O Ministério da Saúde está monitorando um caso de infecção pela bactéria Streptococcus pyogenes registrado no Distrito Federal de uma criança, de 10 anos, que morreu na última terça-feira (4). Segundo a pasta, trata-se de um problema local, investigado pela Diretoria de Vigilância Epidemiológica.

Em comunicado aos pais, o Colégio Marista de Brasília, onde a menina cursava o 5º ano, pediu que os responsáveis fiquem atentos para qualquer caso suspeito. A orientação é que alunos que apresentem sintomas como febre, mialgia e dispneia, acompanhados de artrite, cefaleia, faringite, lesões na pele, diarreia e vômito sejam levados ao médico preventivamente.

Na quarta-feira (5), a Secretaria de Saúde do Distrito Federal informou que não há necessidade de a população aplicar medidas de prevenção e de controle no convívio familiar e no convívio direto.

O infectologista Julival Ribeiro explicou que a bactéria Streptococcus pyogenes é responsável por infecções leves que provocam, por exemplo, amidalite e faringite. O problema, geralmente, é combatido por meio de antibióticos.

“Em um número muito menor de casos, essa bactéria pode provocar infecções invasivas, mais graves”, disse. Para o médico, entretanto, não há razão para que a população entre em pânico. É preciso atenção especial para casos diagnosticados em pessoas imunosuprimidas, em diabéticos e em crianças.

“A coisa mais importante para evitar uma infecção é a higienização das mãos – antes de se alimentar, após tossir ou espirrar. A maneira mais frequente dessa bactéria ser transmitida é por meio de secreções respiratórias”, afirmou.