O Ministério Público do Estado de São Paulo, através do promotor de justiça, Marcelo Creste, de Tupi Paulista pediu a Prefeitura da cidade que casse o alvará de funcionamento concedido a uma empresa de conveniência localizada em frente à escola Ana Thereza Copeti Ferreira. 

De acordo com a Promotoria, o problema é que o proprietário do estabelecimento comercial usa toda a calçada em frente bem como a existente em frente à escola, colocando mesas e cadeiras, violando a legislação municipal. 

Outra acusação contra o dono da conveniência é que lá são comercializadas bebidas alcoólicas, em frente o estabelecimento de ensino e, isso é contra as orientações que são dadas pelo Proerd. 

A Promotoria entende que é uma contradição o aluno sair da escola e dar de frente com um local que vende bebidas alcoólicas. 

Marcelo Creste afirma no ofício enviado ao prefeito João Ferracini que tudo isso já apurado revela uma contradição, ou seja, de um lado, o Estado faz campanha de prevenção ao uso de bebidas alcoólicas, de outro, existe a facilidade de sua aquisição, eis que na porta da escola existe um estabelecimento que as comercializa com a conveniência do Poder Público. Por outro lado, segundo a Promotoria, existem notícias de que a conveniência em questão, com sua atividade, causa perturbação tantos das aulas que são ministradas na escola municipal e também da vizinhança nas proximidades. 

O promotor Marcelo Creste disse que vai aguardar que providências sejam tomadas tanto pelo Poder Executivo bem como pela Polícia Civil. 

O delegado Aderson Moisés Vieira, de Tupi Paulista disse ontem à tarde que existem denúncias contra a conveniência, de venda de bebidas alcoólicas para menores, que estão sendo investigadas, mas até o momento nada de concreto foi constatado. 

Segundo o delegado, as investigações prosseguem e há ainda denúncia de suspeita de outra infração no estabelecimento comercial em questão. Ele pretende aguardar cerca de 20 dias e caso não seja feito nenhum procedimento poderá ser adotada uma possível ação, no caso, contra o dono do estabelecimento comercial e a Prefeitura que forneceu o alvará de funcionamento. 

Ontem à tarde, a reportagem tentou falar com o prefeito Ferracini via celular por duas vezes, mas as ligações não foram atendidas caindo na caixa postal.