Os caros leitores

Na edição do dia 15 passado, a coluna abrigou texto enviado por ex-aluno, abordando a situação do professor brasileiro. Sobre o teor da matéria, o amigo Rodrigo Alcântara Tessarini, presidente da regional da Associação Paulista de Cirurgiões-Dentistas (APCD) enviou correio eletrônico que principia assim: “No Brasil, enquanto a população e os políticos, principalmente, não se derem conta da extrema importância dos professores, isto continuará sendo uma “república de bananas”. 

Na contramão

Prossegue: “Acredito que algum remédio para atrapalhar nossa memória foi colocado nas águas do Brasil, quando os portugueses chegaram por aqui. Fez com que o povo perdesse sua memória, gradativamente. Assim não consegue verificar o exemplo, dado por outras nações, de como se erguer ou se reestruturar baseado num só pilar, em uma só coluna chamada Educação. Exemplos não nos faltam: Japão, Estados Unidos, Alemanha e França, só para citar alguns. Sempre aplicaram recursos para fazer o sistema de ensino eficaz, com um principio básico em todos: valorizar o material mais valioso da sala de aula, o professor.

Falta de sensibilidade

Segue o presidente regional da APCD: “Na campanha dos últimos anos, o então candidato a presidência do Brasil, Cristovam Buarque, levantou aquela bandeira em sua campanha. Acredito que era uma das proposições mais interessantes dos últimos anos. Apesar de verificar que a ‘campanha de uma nota só’ era fadada ao insucesso, infelizmente”.

Santa cruzada

E conclui: “Enquanto não houver uma campanha saída do seio da sociedade organizada (e olha que isso no país é difícil, pois de organizado no Brasil acredito que só o crime), onde haja uma força pública para que os políticos reavaliem suas idéias e valorizem o material didático mais valioso da escola que é o professor, continuaremos a ser um país sem memória, sem uma sociedade justa e equilibrada. Jô Soares disse: “O material didático mais barato que há numa escola, infelizmente, são os professores”.

 

Filme velho

Enquanto o governo gasta rios de dinheiro com a construção de obras faraônicas para a Copa de 2014, determinadas comunidades buscam mecanismos para a manutenção de seus sistemas de saúde. Em Osvaldo Cruz, 80 quilômetros daqui, o administrador da Santa Casa, Héber Carlos Martins, disse que apenas os recursos oriundos da prefeitura local, de Salmourão e de Sagres, além dos repasses do Sistema Único de Saúde (SUS), são insuficientes para manter o hospital.

Socorro de sempre

Por isso, o administrador apela para a comunidade, propondo carnês em que as pessoas podem colaborar com quanto quiserem. Já existe uma receita mensal de R$ 13 mil e a meta é R$ 30 mil/mês, diz Héber Martins, ao mencionar a formação de uma equipe de telemarketing para buscar as doações. 

Terra do deboche

Rodson Lima Silva é vereador em Taubaté, no Vale do Paraíba. Esta semana, causou polêmica no Facebook ao dizer que tem uma vida de “príncipe”, às custas de dinheiro público. Silva estava hospedado em Aracaju (SE), para participar de um evento. Na rede social, declarou estar em um hotel com piscina de frente para o mar. “Tudo pago com o dinheiro público”, comentou o cara-de-pau. 

Heróis do Pan

Os craques (sic) da seleção brasileira de futebol conseguiram aquilo que parecia impossível: na noite de sexta-feira empataram com a poderosíssima equipe de Cuba que tem o experiente Fidel Castro como zagueiro central. E o treinador Nei Franco teve o desplante de afirmar que seu time não conseguiu triunfar porque os adversários praticaram o antijogo. Desta feita, Romário não deu os parabéns para os conterrâneos