A 3ª edição do Festival da Música Raiz foi realizada no domingo (30), no salão dos Vicentinos. A dupla vencedora foi João Pedro e Adriano, de São José do Rio Preto, que apresentou as músicas Presente Especial e Lamento Sertanejo. Eles ganharam troféu e R$ 1 mil. Adriano Reis e Cuiabá, de Mirassol, ficaram em 2º lugar (R$ 700); em 3º lugar (400) Bruno e Thaís, de Adamantina, em 4º lugar (R$ 300) Tony Garcia e Divaney, de Mirassol e, em 5º lugar (R$ 200) Milton Vicente e Donizete da Viola, de Parapuã. A premiação total foi de R$ 2.700. Os demais classificados não receberam premiação em dinheiro, 6º lugar Marcílio e Maurício, de Presidente Venceslau; 7º lugar Jordão e Rio Sereno, de Junqueirópolis; 8º lugar Carlinhos e Marquinhos, de Adamantina, 9º lugar Campinense e Porto Rico, de Dracena e o 10º lugar Trio Paranazão, de Panorama. 

O garoto de 12 anos, Higor Vinícius veio de Brasilândia (MS) e se destacou com as músicas Tocando em Frente e Saudade da Minha Terra. Ele recebeu o prêmio de Revelação e R$ 100 (patrocínio de Pedro da Sucatolândia). 

O júri composto por Edi Aparecida Ferrari (professora de violão e cantora); Fábio Conde, (professor de música e diretor de Escola de Música); Eduardo Basso (secretário municipal de Agricultura e Meio Ambiente de Dracena); José Sebastião da Silva (músico há 45 anos, integrante do “Trio da Saudade”); Gilson Baltazar Gomes (músico e professor); Wagner Procópio (professor de música no Projeto Guri e Banda Danuzza Motta) e Samuel Siqueira (professor do Projeto Guri e do Conservatório Heitor Villa Lobos, maestro da Orquestra Sinfônica Jovem de Dracena), usou os critérios de avaliação afinação vocal, afinação instrumental, interpretação da música, arranjo e repertório. 

O prefeito Célio Rejani fez homenagens especiais entregando cartões de prata aos músicos dracenenses Alicio Gabriel e Antenor Efigênio dos Santos. Alicio formou a partir de 1969, o famoso Trio “Cancioneiro do Oeste”, com Passarinho e Manezinho. Após vários festivais de viola, muitas medalhas e troféus, houve a mudança do sanfoneiro e o trio passou a se chamar “Alicio, Passarinho e Durvalino”. Trabalhou no DER, onde se aposentou com mais de 35 anos de serviço. Participa do grupo da “3ª Idade Conviver” onde continua suas apresentações com a participação dos amigos Passarinho, Durvalino, João Borin, entre outros. 

Antenor Efigênio dos Santos formou em 1978 a famosa dupla “Figênio e Figeninho” com a primeira apresentação ao público no Ginásio de Esportes de Dracena. Devido ao grande sucesso receberam seguidos convites para apresentações em várias emissoras de rádio e TV, inclusive no programa “Viola Minha Viola” da TV Cultura. Fizeram apresentações em São Paulo, Mato Grosso do Sul, Goiás e Paraná. Após a mudança de Figeninho para Campo Grande, onde agencia eventos, a dupla se separou em 2001. 

Entre as autoridades presentes estavam representantes do Executivo e Legislativo.

Para o secretário municipal de Cultura, Ricardo Camuci, houve uma grande procura por parte dos interessados com representantes de 12 cidades da região.

O prefeito Célio Rejani considerou a grande qualidade dos participantes, tornando o festival muito disputado e colocando-o no roteiro dos grandes festivais regionais. “O Festival da Música Sertaneja Raiz em Dracena é um grande sucesso, com grande público, muitos elogios à organização, tornado-se tradição com pedidos para que continue a ser realizado todos os anos”, concluiu.

O evento, que é realizado pela Prefeitura por meio da Secretaria Municipal de Cultura, Esportes e Turismo, teve 36 inscritos. Entre seus objetivos estão desde a preservação e divulgação da música raiz e de seus cantores até a valorização da cultura e das tradições do homem do campo.  (Com informações da assessoria de imprensa da Prefeitura).