Enquanto Florianópolis (SC) é a capital com maior rendimento domiciliar per capita do país, R$ 1.573, Macapá (AP) é a que apresenta a pior situação, onde esse valor corresponde a pouco menos da metade do da capital catarinense: R$ 631. Além disso, metade da população de Florianópolis recebia até R$ 900 mensais. Por outro lado, em Macapá, essa mesma proporção dos habitantes tinha rendimento bastante inferior, de até R$ 316.
Em segundo lugar no ranking das capitais com maiores rendimentos domiciliares per capita aparece Vitória (ES), com R$ 1.499, e metade da população recebendo até R$ 755.
De acordo com dados dos Indicadores Sociais Municipais do Censo Demográfico 2010, divulgado hoje (16) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a comparação reforça a tendência histórica de melhores níveis de rendimento nos estados das regiões Sul e Sudeste.
O estudo também destaca que em 17 das 26 capitais, 50% da população recebia, em 2010, menos do que um salário mínimo em valores da época (R$ 510).
O levantamento aponta, ainda, que permanecem as disparidades de renda entre homens e mulheres. Em média, eles ganhavam R$ 1.395, valor 42% superior à média das mulheres, de R$ 984.
Nos municípios menores, com até 50 mil habitantes, a diferença observada foi mais intensa. Neles, os homens recebiam em média 47% a mais do que as mulheres. Já nas cidades onde a população supera os 500 mil habitantes, a diferença é de 40%.