Se o elenco são-paulino já demonstra ter chegado ao limite com uma sequência de nove jogos e 55 dias sem vitória pelo Campeonato Brasileiro, a paciência desses jogadores e torcedores ainda pode passar por uma dura provação nas próximas semanas. 

No primeiro turno, o São Paulo só conseguiu uma vitória diante dos cinco adversários que enfrentará até o final do torneio, contra o Avaí, por 2 a 1. Diante dos demais, só empates: 2 a 2 frente ao Atlético-PR e 1 a 1 nos jogos contra América-MG, Palmeiras e Santos. Sete pontos não parece o retrospecto dos mais interessantes para quem ainda deseja uma vaga na Libertadores.

Depois do triunfo sobre o time catarinense no primeiro turno, o São Paulo só conseguiria mais três vitórias antes de mergulhar no jejum. Se a carência de vitórias já não fosse por si só um problema, a incapacidade em reagir diante do problema tem gerado um desconforto evidente no clube e atrapalha até a cabeça dos jogadores. Broncas e gritos não são incomuns nos treinos.

Para piorar a situação, a última derrota teve um requinte especial: o time levou três gols em 15 minutos e cedeu a virada quando vencia o Bahia por 3 a 1 na casa do adversário.

E se a defesa foi a protagonista do mais recente fracasso, o torcedor são-paulino não deve esperar que a possível volta do goleiro Rogério Ceni para o jogo de hoje signifique, por si só, um bom presságio. “Ele estava em sete dos jogos (que não ganhamos). Então a culpa ou mérito não é só dele, é do grupo”, afirmou o zagueiro Rhodolfo.