Cerveja e pão são os itens mais vendidos em Prudente, dizem supermercados

 “A procura por esses itens supera a de produtos como arroz, feijão e óleo, considerados básicos no dia a dia das famílias”, afirma Ferreira.

Se os itens mais vendidos são idênticos nos três mercados, os produtos menos vendidos se diferenciam entre os concorrentes. No Carrefour, por exemplo, coleira de cachorro é um item de pouca venda na loja. No Estrela, o whisky é pouco procurado e no Luzitana, são os bolos secos os menos requisitados.

Sobre o comportamento do consumidor, Gandra diz que entre marca e preço, ele fica com o preço. Os outros gerentes concordam. “É uma característica daqui. As pessoas priorizam o valor da mercadoria”, completa Riquete.

Em função do Código de Defesa do Consumidor e da lei 246/99 artº127 do Código Municipal de Saúde, os supermercados colocam funcionários nos setores da loja para conferir a qualidade  e as datas de validade dos produtos já que é proibido armazenar, expor à venda ou dispor ao consumo humano alimentos alterados, deteriorados, falsificados, adulterados, fraudados, vencidos, clandestinos e corrompidos ou ainda, os que estejam fora dos padrões especificados na legislação e normas técnicas vigentes.

Outro item coincidente entre os três supermercados é o mês de pico de vendas. Os gerentes são unânimes em afirmar que dezembro é a melhor época para as vendas devido ao Natal e ano novo. É um período em que aumenta o interesse por pêssego em calda, cesta natalina, aves, panetone e champagne. Depois, segue-se a Páscoa em função da procura por chocolates. Os piores meses de movimento para os três gerentes são janeiro e fevereiro por causa dos impostos e da volta às aulas.

Para a doméstica Marinalva de Oliveira, 43 anos, num supermercado onde todos os tipos de pessoas e de todas as classes sociais frequentam, um bom atendimento é essencial para que o cliente seja fiel. “A gente procura um preço bom, mas ser bem atendido faz a gente voltar”, revela.