A taxa de desemprego no país em novembro recuou para 9,7%, ante 10,1% em outubro, de acordo com pesquisa realizada pela Fundação Seade e pelo Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos) em sete regiões metropolitanas e divulgada nesta quarta-feira (21).

Em novembro, havia 2,1 milhões de pessoas desempregadas no país, 78 mil a menos do que em outubro.

Todas as cidades apresentaram queda em seus percentuais em novembro.

A taxa registrada em São Paulo caiu de 9,9% para 9,5%.

As reduções mais significativas foram registradas em Recife (de 13,5% para 12,8%) e Belo Horizonte (de 6% para 5,7%).

No Distrito Federal, houve redução da taxa de 12,2% para 11,9%, seguida por Salvador (de 15,9% para 15,5%), Porto Alegre ( de 7,1% para 7%) e Fortaleza (de 8,3% para 8,2%).

O total de ocupados nas sete regiões pesquisadas foi estimado em 20,1 milhões de pessoas, para uma PEA (População Economicamente Ativa) de 22,2 milhões.

Na divisão por atividade, o nível de ocupação subiu 0,4%, e verificou alta em quatro dos cinco setores. Nos serviços, com abertura de 56 mil vagas, alta de 0,5%; no comércio, com 43 mil novas vagas, alta de 1,3%; na indústria (15 mil vagas, alta de 0,5%) e na construção civil (8.000 novas vagas, alta de 0,6%).

Houve redução no número de vagas apenas em outros setores, com fechamento de 32 mil vagas, queda de 2,1%.

RENDIMENTO

O rendimento médio real dos ocupados (descontada a inflação) cresceu 2,5% no país em outubro, ficando em R$ 1.426. Já o dos assalariados apresentou alta de 2%, para R$ 1.478.

Este é a segunda alta no rendimento consecutiva (após oito quedas e estabilidade nos meses de julho e agosto).