O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, disse hoje (9) que o novo diretor-geral da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) ainda não foi escolhido. O mandato do atual diretor-geral, Haroldo Lima, que ficou na ANP por oito anos, se encerra no dia 11 de dezembro.
Segundo Lobão, a decisão sobre o novo chefe da agência é da presidenta Dilma Rousseff. Depois, o nome deve ser referendado pelo Senado Federal. Enquanto o governo não decidir quem indicará para o cargo, um dos quatro diretores da agência poderá assumir o comando interinamente. “O futuro diretor será submetido ao Senado, seguramente no próximo ano, porque este ano não haverá mais tempo”, disse Lobão, na cerimônia de despedida de Haroldo Lima.
Sobre a possibilidade de o PMDB indicar um nome para o cargo, o ministro disse que o partido ainda não lhe “comunicou ainda”. “Eu não levei nenhum nome à presidenta da República. A presidenta quer decidir. Ela vai me ouvir, mas a decisão dela é soberana. A dela e a do Senado”. Segundo ele, não há prazo para a nomeação, uma vez que a ANP tem quatro dos cinco cargos da direção colegiada ocupados. “É importante que, em um colegiado de cinco, pelo menos três estejam presentes.”
Sobre possíveis atrasos na construção Usina Hidrelétrica de Belo Monte, no Pará, por causa de trâmites burocráticos e pendências judiciais, o ministro disse que tudo será superado, assim como ocorreu nas usinas do Rio Madeira.