O Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) iniciou hoje (23) um mutirão na Baixada Fluminense, para atrair famílias de baixa renda para a Previdência Social. Segundo o gerente do INSS na região, Flavio Souza, a ideia é chegar a pessoas com renda de até dois salários mínimos que não tenham vínculos empregatícios e, portanto, ainda não contribuam com a Previdência Social.
Segundo Souza, famílias com renda de até dois salários mínimos podem pagar mensalmente um valor de 5% do salário mínimo, a fim de que tenham direito a uma aposentadoria de um salário mínimo e a benefícios, como o auxílio-doença. Entre as pessoas que podem se beneficiar desse regime previdenciário estão as donas de casa.
O requisito para se inscrever no INSS é estar registrado no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico). O registro no CadÚnico é normalmente feito pelas secretarias municipais de Assistência Social.
No mutirão desta semana, no entanto, os beneficiários poderão se inscrever no CadÚnico e no INSS ao mesmo tempo. Hoje (23), os moradores de Nova Iguaçu poderão procurar o INSS na Praça Rui Barbosa.
Nos próximos quatro dias, o mutirão será feito na Praça Humaitá, no centro de Duque de Caxias (no dia 24), na Praça dos Três Poderes, no bairro de Vilar dos Teles, em São João de Meriti (no dia 25), na Escola Municipal Angelo Leoni, no bairro de Jardim Xavantes, em Belford Roxo (no dia 26), e na Rodoviária de Nilópolis (no dia 27).
Apenas os moradores de cada cidade poderão fazer o CadÚnico junto com o pedido de registro no INSS, durante o mutirão. Moradores de outros municípios poderão procurar a Secretaria de Assistência Social de suas respectivas cidades e, depois, ligar para o telefone 135.
“A Previdência é um seguro público que tem como objeto principal oferecer [garantias] contra os riscos de doença, idade avançada e de proteção à maternidade. E essa proteção social é muito importante para eles. É uma garantia para o trabalhador e para sua família”, afirma Souza.
Segundo Flavio Souza, as pessoas não precisam de intermediários ou despachantes para fazer a inscrição, que é gratuita. “Há casos de aproveitadores que estão indo nessas pessoas e cobrando R$ 50 para efetuar esse cadastro”, disse.