Os principais bancos brasileiros iniciaram um processo de retirada das portas com detectores de metal das agências espalhadas pelo país. Feita de forma gradual e sem alarde, a ação é uma mudança na disseminação desses equipamentos, deflagrada nas décadas de 1980 e 1990 quando o Brasil via recordes de roubos a bancos.

Naquela época, São Paulo registrava mais de 1.200 roubos por ano. Em 2011, foram 251 casos registrados.

Segundo fontes ouvidas pela reportagem, apesar da queda nas ocorrências, as portas giratórias estão sendo retiradas por causa do grande número de processos judiciais.

São ações de danos morais movidas por clientes que se sentiram constrangidos diante de dificuldades de acesso às agências devido ao travamento dessas portas.

Na ponta dessa tendência estão dois dos principais bancos privados, Itaú e Bradesco, que devem ser seguidos pelas outras bandeiras.

Novas agências estão sendo construídas já sem os equipamentos. As antigas estão sendo reformadas para a retirada. Isso vale para todos tipos de agência e não só para as chamadas “prime”.