O calor intenso dos últimos dias tem impulsionado a venda de ventiladores e aparelhos de ar condicionado na cidade. Os termômetros da Cati-regional de Dracena, que está localizada no centro da cidade, marcaram 40ºC nos dias 8 e 9 deste mês, que podem ser considerados como os dias mais quentes do ano até o momento. 

As altas temperaturas (a temperatura máxima no fim de semana foi 35ºC), ainda segundo dados da Cati, aliadas ao baixo índice pluviométrico do mês – foram registrados 68 milímetros até ontem (27), destes 17 milímetros neste fim de semana – têm influenciado a compra dos consumidores.

De acordo com o vendedor da Novolar Móveis, Marcos Roberto, neste mês foram vendidos mais ventiladores que em dezembro. “Teve dia que vendemos mais de 50 unidades. A procura é a mesma tanto para ventiladores de teto, mesa e coluna”, diz.

O técnico responsável pela MG Clean, Gustavo Bragatto Martins, observa que basta os dias de calor se tornarem consecutivos para a busca dos consumidores por aparelhos de ar condicionado aumentar. “Se faz uma semana de muito calor, o pessoal vem comprar. Agora, se a compra não foi feita e no dia seguinte refresca, o cliente acaba não comprando”, conta. 

Gustavo explica que as vendas de aparelhos de ar condicionado normalmente são aquecidas de outubro a abril e que fevereiro está surpreendendo. “Este mês, as vendas aumentaram 50%. Se compararmos 2011 em relação a 2010, o aumento registrado foi de 30%. A tendência é que este ano também haja crescimento”, avalia.

Ele comenta que o aparelho deixou de ser artigo de luxo graças ao aumento do poder aquisitivo da população, queda nos preços e facilidades no pagamento. “Atendemos todas as classes sociais e 90% dos pagamentos são efetuados por meio de cartão de crédito”, revela. 

Sobre o modelo mais procurado, o campeão de vendas é o split. “Aqueles que possuíam aparelhos de janela estão substituindo por split e os que já têm o split estão substituindo pelos split mais econômico”, descreve.

Ainda de acordo com Gustavo, o consumidor deve estar atento ao credenciamento das lojas para a instalação e consequente garantia do serviço. O técnico ainda pontuou que falta mão-de-obra qualificada na região para atuar no setor, que hoje, também atende a demanda de ar condicionado automotivo (manutenção de automóveis e máquinas agrícolas).