O meia Vitor Júnior não foi apontado como único culpado pelo tropeço no Pacaembu, mas Tite, mesmo evitando palavras mais fortes, condenou a expulsão. Ele recebeu o segundo amarelo, logo o vermelho, no momento em que o Corinthians pressionava atrás da virada.

 

“Quando se veste a camisa de um grande clube, isso é acompanhado de responsabilidade. Quando tem oportunidade, você quer fazer acontecer rápido. Coloquei a ele no vestiário. O erro é da falta de maturidade”, discursou o treinador.

“Teve falta de maturidade ao fazer falta depois de cercar o adversário. Não tem que segurar a camisa nem dar bote. Ninguém passou a mão na cabeça, mas também ninguém bota culpa em ninguém. Poderíamos ter vencido independentemente do erro dele.”

O goleiro Júlio César acompanhou o raciocínio do comandante. “Foi um lance bobo, o Vitor sabe que errou. A gente poderia ter vencido, mas não deixamos de vencer somente por causa da expulsão”, disse o jogador, que culpou ainda o árbitro.

Segundo ele, Leonardo Ferreira Lima permitiu o antijogo do Bragantino. “Pô, eles bateram muito, o árbitro ficou o jogo inteiro falando ‘é a última, não aviso mais’ em cada falta deles. Mas deveria expulsar, porque eles vieram aqui para bater mesmo.”

Tite citou ainda o gol do Bragantino. Na cobrança de falta de Romarinho, André Astorga estava em posição de impedimento e, segundo Júlio César, o atrapalhou na jogada. A bola sobrou para Serginho marcar.

“São cinco árbitros. Tem que ter cuidado a favor e contra. Cuidado para acompanhar legal o lance”, reclamou o técnico, que discordou de Júlio César em relação à violência do adversário.

“É uma característica do Bragantino essa marcação forte, mas não vi nenhum lance desleal. Vi faltas repetidas.”.