No mês de janeiro, os agentes comunitários de saúde de Junqueirópolis fizeram a ADL (Avaliação de Densidade Larvária) do município e o resultado foi 0,9. O Ministério da Saúde classifica o índice como satisfatório até 1; de 1 a 3,9 estado de alerta e maior que 3,9 como risco de epidemia.

De acordo com Márcia Gomes, da Diretoria de Saúde, mesmo com o índice satisfatório, a equipe está preocupada, pois dos 850 imóveis visitados na cidade foram encontrados muitos recipientes em condições de criadouros: 316 pratos de planta, 94 bebedouros, 129 bandejas de geladeiras, 98 garrafas retornáveis, 238 latas, frascos, plásticos (recicláveis), 52 lonas entre outros.

“Estamos em período de chuvas, calor e férias que contribuem para o aumento dos casos de dengue. Apesar de todo o trabalho feito pela equipe da Diretoria de Saúde, é impossível controlar uma epidemia se não houver o engajamento, a participação dos munícipes em vistoriar seu ambiente de trabalho, sua residência, eliminando tudo que possa acumular água e ser criadouro do mosquito”, ressalta Márcia.

Ela reforça que para o controle da doença as notificações também são importantes, por isso, a população deve ficar atenta ao início dos sintomas como febre, dor de cabeça, dor no fundo dos olhos, nas articulações e procurar uma unidade de saúde.

O principal objetivo é planejar as ações preventivas para o controle do Aedes aegypti, mosquito transmissor de dengue.