Iniciada em todo país na quarta-feira (14), a greve dos professores de escolas públicas estaduais fechou o primeiro dia com aproximadamente 40% de adesão na região de Presidente Prudente, segundo a diretora regional do Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp), Ana Kuhn. Segundo ela, a paralisação prevista para três dias deve se estender por tempo indeterminado.
Em Dracena, o diretor estadual da Apeoesp, Ronaldi Torelli, informou que em reunião na semana passada, não houve adesão dos professores à paralisação. A categoria aguarda o posicionamento do governo quanto ao plano de carreira do magistério.
A greve nacional foi deflagrada para reivindicar o pagamento do piso nacional da categoria em alguns Estados, além da destinação de um terço da jornada de trabalho a atividades extraclasse. No Estado de São Paulo, conforme explica Ana Kuhn, o principal pedido é a redução da jornada de trabalho de 32 horas/aula para 26 horas/aula.
Conforme nota da assessoria de imprensa da Secretaria da Educação do Estado de São Paulo, “a secretaria já cumpre integralmente a Lei Nacional do Piso Salarial do Magistério Público. Os professores da rede estadual de ensino têm assegurada, pela Resolução SE 8 publicada em janeiro, uma jornada em sala de aula fixada em dois terços de sua carga horária total – o máximo permitido pela legislação. O Estado paga aos docentes um salário-base inicial 30,5% maior do que o atual valor mínimo estabelecido por essa mesma lei”.