O brasileiro Marcelo Tosin Furlanneto, de 23 anos, natural de Garibaldi, no Rio Grande do Sul, foi encontrado morto em casa, na cama em que dormia. Furlanneto morava  em Lamego, na província de Sofala, região central de Moçambique. Ele morreu no dia 22, mas só hoje (26) as autoridades divulgaram informações.

A suspeita, segundo os investigadores, é que Furlanneto tenha morrido em decorrência de complicações causadas pela malária. De acordo com amigos do brasileiro, ele se queixou de dores de cabeça nos dias anteriores à sua morte. O corpo dele deve ser transportado para o Brasil no dia 28.

Formado em direito, Furlanneto pertencia à organização não governamental (ONG) local Development Catalyst Network, ligada a religiosos. De acordo com informações preliminares, o corpo do ativista foi encontrado pelos colegas que moravam com ele.

A ONG na qual Furlanneto atuava  trabalha nas áreas de desenvolvimento econômico sustentável, estimulando a agricultura e incentivando a cultura e a educação. A organização atua basicamente em países africanos e foi fundada em 2011 pelo norte-americano Zachary Lager, com o apoio da italiana Chiara Corbetta.

Em sua página na rede social Facebook, Furlanneto postou várias fotografias em que aparece sorrindo em cidades da África e Europa. Em todas as imagens, o brasileiro aparenta estar feliz.