A Comissão Eleitoral do Egito revogou a decisão que proibia o ex-primeiro-ministro do país Ahmed Shafiq de se candidatar às eleições presidenciais, nos dias 23 e 24 de maio. Anteontem (24), o Conselho Supremo das Forças Armadas, com o apoio da Junta Militar, que governa o país há 14 meses, anunciou que os antigos colaboradores do ex-presidente Hosni Mubarak estavam vetados de participar das eleições.

Porém, a decisão sobre Shafiq foi revogada baseada apenas em um recurso impetrado pelo ex-primeiro-ministro. Não foram fornecidas explicações mais detalhadas. Um total de 13 candidatos deverá competir no primeiro turno das eleições que ocorre em um mês.

Desde 11 de fevereiro de 2011, quando Mubarak renunciou após sofrer pressões internas e externas, acusado de violações de direitos humanos e corrupção, a Junta Militar governa o Egito e promete promover eleições. Na relação de nomes vetados para a disputa eleitoral de maio está também Amr Moussa, ex-secretário-geral da Liga Árabe (que reúne 22 nações).