A disposição do lixo (resíduos sólidos) na região de Presidente Prudente apresentou avanços, de acordo com o levantamento divulgado pela Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb) na segunda-feira (9). Na Nova Alta Paulista, oito municípios obtiveram nota igual ou superior a média estadual no Índice de Qualidade de Aterro de Resíduos (IQR).
Parapuã e Rinópolis obtiveram as melhores pontuações (8,9); seguidas de Flora Rica e Pacaembu (8,6); Adamantina e Pracinha (8,5); São João do Pau D’Alho (8,4); Paulicéia (8,3); Tupi Paulista (8,2); Mariápolis (8,2); Dracena (8,1); Junqueirópolis (8,1); Monte Castelo (8,0); Panorama (8,0); Flórida Paulista (7,9); Nova Guataporanga (7,8); Ouro Verde (7,8); Irapuru (6,7); Lucélia (6,4); Santa Mercedes (6,4); Inúbia Paulista (6,3); Osvaldo Cruz (6,3); Sagres (6,2) e Salmourão (6,1).
CETESB – Segundo a gerente da Cetesb de Dracena, Lídia Regina Prota, a média do IQR, demonstra uma evolução significativa na disposição dos resíduos sólidos, indicando que os aterros sanitários estão adequados aos padrões exigidos pela Secretaria Estadual do Meio Ambiente (Sema).
“A Cetesb realiza inspeções periódicas nos aterros sanitários, até quatro vezes por ano para monitorar, por exemplo, a disposição dos resíduos, o recobrimento diário do lixo e se há presença de vetores”, informa a gerente.
A maior dificuldade na região, de acordo com Lídia Prota é que os aterros em funcionamento foram licenciados há algum tempo. “As áreas possuem uma vida útil e hoje há municípios com falta de espaço nos aterros para depositar o lixo”, informa a gerente.
Para a instalação de novos aterros sanitários, as prefeituras devem seguir normas, entre elas, a localização, por serem proibidos de funcionar próximos aos centros urbanos, além da realização do teste de solo com checagem da capacidade de absorção e a análise do nível do lençol freático.
“Apesar dos aterros serem de valas, é necessário um estudo para evitar a contaminação do meio ambiente”, informa a gerente. Os aterros são implantados pelos municípios, mas as análises dos procedimentos são feitas pela Cetesb. Uma das obrigatoriedades dos aterros é a proibição da entrada de catadores e para isso precisam estar cercados.
Uma segunda dificuldade apontada pela gerente é que há municípios que possuem somente uma pá-carregadeira para o manejo do lixo que chega aos aterros diariamente. Ainda segundo Lídia, a maioria dos municípios da região, tem baixa população, os aterros em valas ainda são aceitos pela Cetesb, com exceção de Dracena.
Nas cidades onde são produzidas mais de dez toneladas de lixo por dia, a instalação e funcionamento dos aterros exigem normas mais específicas. A gerente da Cetesb conclui informando que a tendência é que os municípios da região melhorem ainda mais a disposição do lixo urbano.