A primeira etapa da campanha de vacinação contra a febre aftosa no estado de São Paulo termina amanhã, dia 31. Nas 16 cidades da região, pertencentes ao Escritório de Defesa Agropecuária (EDA) de Dracena, devem ser imunizados contra a doença, cerca de 200 mil bovinos com até dois anos de idade.

Segundo o médico-veterinário do EDA, Marcelo Kenji Yoshida, nessa primeira etapa da campanha, a vacinação é dirigida apenas para o gado na faixa de até dois anos, enquanto na segunda etapa, em novembro, a vacinação é destinada ao rebanho de todas as idades.

“Na etapa de novembro de 2011, foram vacinadas aproximadamente 300 mil cabeças de gado, na região”, informa o veterinário. 

PRAZO – Yoshida informa ainda que no próximo dia 6 de junho, chega ao fim o prazo para o produtor rural entregar o comprovante de vacinação do gado nas sedes das Defesas Agropecuárias do Estado. “Nos municípios que não possuem escritórios da Defesa, devem procurar a cidade mais próxima onde haja representação da Defesa Agropecuária”, explica.

Na microrregião de Dracena, as cidades que não possuem representantes da Defesa Agropecuária são Ouro Verde, Santa Mercedes e Nova Guataporanga. “Os produtores desses municípios devem entregar as declarações nas representações da Defesa Agropecuária localizadas na cidade mais próxima”, informa.

O produtor que não vacinou o gado será autuado em R$ 92, por cabeça não vacinada e quem não entregar a declaração no prazo correto será autuado em R$ 55, por cabeça.

Conforme Yoshida, cerca de 60% dos produtores pecuários das 16 cidades da região entregaram até ontem, (29), os comprovantes de vacinação.

VACINAÇÃO ASSISTIDA – O EDA também faz acompanhamento da vacinação para comprovar a imunização dos animais. “O acompanhamento é feito por amostragem em 5% a 10% das propriedades. Os produtores são comunicados antes dos técnicos se dirigirem à propriedade”, explica o veterinário.

Outro trabalho do EDA para a prevenção da aftosa é o monitoramento do gado que vem do Paraguai, país onde foi registrado um foco da doença no final do ano passado. Um dos locais de controle do gado que entra no estado de São Paulo é em Paulicéia.  “Após ter sido detectado o foco, no Paraguai os critérios da fiscalização estão mais rigorosos”, conclui o veterinário, explicando que os estados de São Paulo e Mato Grosso do Sul não possuem casos da doença.