O vereador e presidente do DEM local, Sleiman El Aissami (Suli) saiu a campo durante sessão ordinária de terça-feira (15), para pacificar os ânimos aflorados dos vereadores Emerson Luiz (PRB) e Edemir Vermelho (PSL), que desde a última sessão tornou-se insustentável, devido à revelação feita por Vermelho de uma multa aplicada este ano contra a esposa de Emerson Luiz, dirigindo veículo oficial da Prefeitura. O que é proibido em lei.  

Esta é a segunda sessão camarária seguida, que policiais militares do 2º Pelotão de Panorama, a pedido do presidente da Casa de Leis, Júlio César Batista de Santana, permaneceram na plateia e na entrada do plenário da Câmara para evitar manifestação pública. 

Em contrapartida, na sessão, o vereador Emerson Luiz apresentou denúncia de quebra de decoro parlamentar contra Edemir Vermelho, por insultar na tribuna livre o prefeito José Milanez Júnior (Ting), as polícias Civil e Militar, e funcionários da Vigilância Epidemiológica, durante sessão do último dia 2. O pedido de quebra de decoro parlamentar apresentado pelo vereador Emerson em relação ao Vermelho, na noite de terça, foi rejeitado pela maioria da Casa. 

Para o presidente da Câmara, Júlio César Batista de Santana (Dracenão), os vereadores entenderam que não havia necessidade de acatar o pedido de decoro apresentado pelo vereador Emerson, e cumpriram o regimento interno da Câmara.

Adotando perfil apaziguador, Aissami pediu para Vermelho fazer uma retratação pública perante aos órgãos e pessoas ofendidas. “Não me arrependo, apenas reconheço que usei verbos pesados”, respondeu Vermelho no momento em que se retratava. Continuou: “Covarde eu nunca fui, sou homem”, afirmou. 

“A função primordial do vereador é legislar e fiscalizar e quem vai punir ou absolver será os eleitores, eles que farão o juízo que vossa excelência está tentando impor”, comentou Aissami se dirigindo ao vereador Emerson Luiz. 

De acordo com o advogado da Câmara, Eduardo Pereira Cláudio, o vereador é inviolável em suas palavras dentro do município.