Eleito há pouco mais de uma semana como presidente da França, François Hollande, definiu uma agenda intensa de trabalho, que inclui uma reunião com a chanceler da Alemanha, Angela Merkel, participação na cúpula do G8 (Estados Unidos, Japão, Alemanha, Reino Unido, França, Itália, Canadá e Rússia), prevista para os dias 18 e 19 nos Estados Unidos, e a Conferência Rio+20, em junho no Rio de Janeiro. Hollande toma posse amanhã (15), em Paris.
A semana de Hollande como novo presidente da França começa com uma cerimônia no Palácio do Eliseu amanhã, quando ele toma posse em substituição ao atual presidente Nicolas Sarkozy. Por recomendação do presidente eleito, a cerimônia será simples e com poucos convidados.
“A sua vontade [de Hollande] é ser um presidente normal”, disse Ségolène Royal, ex-companheira de Hollande e colega no Partido Socialista.
Encerrada a solenidade de posse, Hollande anuncia o nome do seu primeiro-ministro e, em seguida, viaja para a Alemanha para um encontro com a chanceler Angela Merkel. Os efeitos da crise econômica internacional sobre a Europa, o agravamento da situação grega e as diferentes visões dos dois para a solução da crise europeia vão dominar a conversa. Merkel disse que está disposta a uma cooperação pacífica com o presidente francês.
No dia 16, quando estiver de volta a Paris, Hollande anuncia os nomes de toda sua equipe ministerial. A lista está cercada de mistérios e especulações. Há indicações que ele pretende incluir aliados do segundo turno, como os ecologistas e os representantes da extrema esquerda.
A primeira semana de Hollande como presidente será encerrada com sua participação, na cúpula do G8, nos Estados Unidos. Será sua estreia na política internacional. Na sexta-feira e no sábado, Hollande participa das reuniões em Camp David cujo anfitrião é o presidente norte-americano, Barack Obama. No domingo, também nos Estados Unidos, ele participa da reunião de cúpula da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan).