A feira livre que ocorre toda quarta-feira e domingo, na avenida Rui Barbosa gera reclamações de moradores quanto a limpeza após o acontecimento. Moradora da Rui Barbosa, Safira Jalul Peret conta que todo dia de feira é o mesmo problema. Papéis, latinhas e garrafas plásticas espalhadas por vasos e canteiros de residências e consultórios instalados no trecho onde acontece a feira, sem falar no resto de comida, principalmente de pastel e peixe.

Porém o que incomoda mesmo, segundo a moradora é em relação à limpeza. Funcionários da Prefeitura, por volta das 23 horas na quarta-feira e às 12 horas no domingo começam a lavar a avenida com o caminhão pipa, entretanto, o forte jato da água danifica as calçadas e leva a sujeira da rua para dentro das casas, aponta Safira. “Mal consigo abrir a porta de casa pela manhã de tanta pedrinha que corre por baixo da porta, sem falar no barro que entra na garagem”, afirma Safira.

Há quatro anos morando neste endereço, Safira frisa que teve que fazer alterações na calçada desde então. “Antes era grama, tive que trocar por piso, porque o jato da água arrancava uma boa parte da grama. E agora com piso, duas vezes em apenas dois anos já troquei, porque a água também quebrou. Já não sei o que fazer mais”.

OUTRO LADO – O vice-presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais e coordenador da feira livre, Antonio Fávero, afirmou a reportagem que levará o caso ao conhecimento da Secretaria de Agricultura e Meio Ambiente e que orientará os trabalhadores na forma de como limpar o local. Ele também esclareceu que não há possibilidade de a feira mudar de local.

“Vamos evitar levar transtornos aos moradores. Tendo em vista que se a feira mudar da avenida Rui Barbosa irá acabar. Por estar localizada no centro da cidade, o fluxo de consumidor é grande”, concluiu Fávero.

A feira livre na Rui Barbosa, conforme informação de Fávero ocorre a 18 anos nas quartas-feiras e há 40 anos aos domingos.