A presença de tropas das Forças Armadas numa área de 3,9 mil km de fronteira do Brasil com o Uruguai, Argentina, Paraguai e Bolívia, reduziu significativamente as apreensões de drogas, contrabando e descaminho de produtos. Isso decorre em função da Operação Ágata 5, deflagrada no começo da semana passada, e que até o momento vem inibindo as quadrilhas de criminosos que agiam na região.
Como parte do Plano Estratégico de Fronteiras (PEF), criado em 8 de junho de 2011, por meio de decreto da presidenta Dilma Rousseff, a operação tem por finalidade assegurar a presença do Estado numa área de fronteira de 16,8 mil km, do Chuí (RS) ao Oiapoque (AP). O decreto atribui ao Ministério da Defesa (MD) a execução da operação que, no âmbito do MD, conta com as diretrizes do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas (EMCFA).
Na linha de frente, 17 mil militares da Marinha, do Exército e da Aeronáutica, com apoio de oito ministérios e 25 agências reguladoras ou organismos federais, estaduais e municipais dão dinamismo à operação. Além disso, as Forças Armadas trouxeram para a região aviões Super Tucano, helicópteros, radares, navios-patrulha, lanchas, blindados e armamento que permitem, por exemplo, enfrentar desde situações mais corriqueiras até mesmo destruição de pistas sem autorização ou localização de refinarias de entorpecente.