Um estudo realizado pela Proteste (associação brasileira de defesa do consumidor) indica que usuários de telefonia móvel podem pagar mensalidades com diferença de até R$ 675 dentro de um mesmo perfil – nesse caso, o plano top de linha. Já um consumidor com perfil mediano pode economizar cerca de R$ 350, enquanto o moderado pode deixar de gastar R$ 146, dependendo da operadora e plano (veja tabela abaixo).

A escolha do aparelho também influencia na conta: segundo a Proteste, planos para iPhone e Blackberry são geralmente mais caros.

A maior diferença nos valores refere-se aos consumidores “superconectados”, com linha de 1.200 minutos locais por mês (400 minutos para fixo, 450 para a mesma operadora e 350 para móveis de outras operadoras), além de cem torpedos e internet ilimitada. O plano Da Vinci, da TIM, tem essas características e custa R$ 899 mensais. O plano 1250, da Oi, oferece esses benefícios por R$ 224.

O estudo da Proteste não considera a qualidade dos serviços prestados, apenas valores e características dos planos.

Quanto custa?

Além de ficar de olho no valor, a Prosteste alerta para as condições especiais – ou “pegadinhas” — na hora de fechar o contrato. “Durante o nosso estudo, verificamos que todas as operadoras oferecem planos com o serviço de ligações ilimitadas para telefones móveis da mesma operadora. Ocorre, porém, que as chamadas destinadas a telefones móveis de outras operadoras possuem o custo por minuto muito elevado. Isso acaba encarecendo o plano que, a princípio, parecia barato”, alerta.

A dica, nesse caso, é fazer um levantamento de quais as operadoras utilizadas pelas pessoas com que você mais fala. A partir daí, você pode fechar com a favorita dentro desse seu grupo de contatos.

Para fazer o levantamento divulgado em agosto, a Proteste analisou planos pré-pagos e pós-pagos, além dos chamados “controle” (que limitam o valor do gasto mensal), das quatro principais operadoras de celular do país no atendimento a pessoas físicas: Claro, Oi, TIM e Vivo. O levantamento foi feito com base de preços cobrados no Rio de Janeiro e São Paulo, em junho deste ano, para ligações locais para telefones fixo e móvel. Também foram consideradas as tarifas de acesso à internet