O primeiro dia da greve dos bancários no Rio causou transtorno para quem precisava de atendimento nas agências. Na capital fluminense, onde, segundo o Sindicato dos Bancários, existem cerca de 1,3 mil agências, a maioria aderiu ao movimento.

Na Avenida Rio Branco, no centro da cidade, onde há grande concentração de bancos, a maioria permaneceu fechada na manhã de hoje (18), de acordo com o presidente do Sindicato dos Bancários do Rio, Almir Aguiar. Segundo ele, a adesão à greve neste ano é maior que nos anteriores.

Entre as reivindicações, os bancários querem reajuste salarial de 10,25%, aumento na participação do lucro, adoção de piso salarial de R$ 2.416,38, além da reestruturação de benefícios.

A Federação Nacional do Bancos (Fenaban), apresentou contraproposta com reajuste de 6% para correção de salário, pisos, benefícios e participação nos lucros. A oferta foi recusada pelos bancários.

No meio à greve, cidadão é prejudicado. É o caso do aposentado Cláudio da Silva, que saiu de São Lourenço, em Minas Gerais, para fazer a retirada de um cartão bancário para sacar o salário. “Vim de Minas para pegar o cartão, eu não estava sabendo da paralisação. Foi perda de tempo ter vindo”, lamentou.