O Ministério Público ofereceu denúncia à Justiça contra 12 pessoas, acusadas de envolvimento no assassinato do jornalista Décio Sá, executado a tiros em abril deste ano, em um bar da Avenida Litorânea, em São Luís.

A denúncia tem 52 páginas e já foi protocolada na 1ª Vara do Tribunal do Júri. Seriam 13 os denunciados, mas, por falta de qualificação, um homem conhecido apenas como “Neguinho”, que teria feito o primeiro contato com o assassino confesso do jornalista, ficou de fora.

Os denunicados foram o empresário Gláucio Alencar e o pai dele, José de Alencar Miranda Carvalho; o executor, Jhonatan Sousa; José Raimundo Sales, conhecido como Júnior Bolinha; o militar Fábio Aurélio Saraiva Filho, conhecido como Capitão Fábio ou Capita; o advogado de Gláucio Alencar, Ronaldo Ribeiro; Ayrton Martins Monroe; Alcides Nunes da Silva; Joel Duran Medeiros; Fábio Aurélio do Lago, o Buchecha, e Shirliano Graciano de Oliveira.

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A Justiça deve se manifestar se aceita ou não a denúncia da promotoria. Para o Ministério Público, não há dúvidas de que os envolvidos serão pronunciados. O processo deve entrar em fase de instrução e, como são muitos os acusados, será uma batalha judicial longa até o julgamento.

O promotor da 1ª Vara Criminal diz estar preparado para qualquer manobra da defesa. “Este tipo de crime, por ter vários acusados, vai ter uma instrução longa e poderão correr recursos. A nossa intenção é que, quando o processo estiver pronto para júri, os acusados possam ir logo a julgamento”, ressaltou o promotor responsável pelo caso, Luís Carlos Corrêa Duarte.