Amanhã (23) logo depois do “Temperatura Máxima”, a Globo estreia o reality “The Voice”, reunindo um time de quatro músicos que tem a missão de treinar e fazer brilhar um novo talento da música brasileira. São eles, Carlinhos Brown, Cláudia Leitte, Daniel e Lulu Santos. Ao lado deles, Tiago Leifert conduzirá a atração e a atriz Daniele Suzuki será a encarregada de mostrar flashes diários dos bastidores do programa.
Depois de edições de sucesso em todo mundo, a versão brasileira do reality segue o conceito de valorizar diferentes estilos musicais, como no programa americano.
Por isso, o time de técnicos é composto, propositalmente, por quatro artistas que cantam, produzem e conhecem a fórmula para o sucesso, capazes de reconhecer pessoas talentosas e lapidá-las. Para ser candidato, basta cantar bem e entender de música. “O que pesa na competição é o talento puro. Não importa a história, o visual ou a postura”, diz J. B. de Oliveira, o Boninho, diretor de núcleo da atração.
Na primeira fase da competição, composta por audições, cerca de cem candidatos pré-selecionados cantarão para os quatro técnicos sem serem vistos. Enquanto eles cantam, os técnicos ficam de costas, para que o único fator de decisão seja a voz dos concorrentes. Daí a razão para o nome do programa: “The Voice” (“A Voz”). A proposta é diferente de tudo que já foi feito neste tipo de competição. “O formato, além de criativo, é original. O programa dará ênfase às performances e tratará os participantes com o respeito devido a artistas”, adianta o diretor-geral, Carlos Magalhães.
Para selecionar os participantes, a produção do programa passou por oito cidades – Porto Alegre, São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Recife, Natal, Salvador e Brasília – em busca de talentos que pudessem vir a ser a nova voz do Brasil.
“The Voice” será dividido em três etapas: audições, batalhas e shows ao vivo. Na primeira fase, os concorrentes se apresentam individualmente, enquanto os técnicos ficam de costas, apenas ouvindo os testes. Se um deles gostar do que ouvir e quiser que aquela pessoa componha o seu time, ele aperta um botão, e sua cadeira gira para que ele possa ver quem é o dono da voz escolhida. Caso mais de um técnico opte pelo mesmo cantor, cabe ao concorrente decidir com qual artista quer trabalhar. Assim, cada técnico formará um time com doze participantes, totalizando 48 concorrentes.
Com as equipes formadas, começam as batalhas. Nelas, os competidores cantam em duetos com integrantes do próprio time. Após a apresentação, o técnico decide quem avança para a próxima etapa e quem está fora da competição. Com o desenrolar das batalhas, cada time terá seu número de integrantes reduzido pela metade. Apenas 24 candidatos – seis de cada técnico – passam para a terceira fase.
A terceira e última etapa da disputa são os shows ao vivo. É quando começa a participação do público. As melhores vozes disputarão as semifinais, quando cada técnico terá apenas dois cantores, que se apresentarão individualmente. Na final, cada treinador terá apenas um competidor, e caberá ao público votar em quem será o campeão do “The Voice Brasil”. O vencedor ganha R$ 500 mil e um álbum gravado pela Universal Music.
Além do treinamento, os técnicos serão responsáveis pela produção dos shows de seus escolhidos e poderão contar com a ajuda de outros artistas no desenvolvimento e na preparação das apresentações. Única mulher a integrar o time, Cláudia Leitte é uma grande fã do “The Voice”, que assistiu quando passou uma temporada nos Estados Unidos. “O Brasil precisa de um projeto assim. Participar da atração é uma realização pessoal para mim, porque um dos meus sonhos é produzir outros artistas”, revela.
Já para o veterano Lulu Santos o maior desafio é estar atento e sensível aos candidatos, para não deixar que uma oportunidade interessante escape. Também formado na TV, ele se identifica com os competidores. “Durante as gravações do programa ‘Som Livre Exportação’ decidi me dedicar à profissão de artista musical. Nada mais adequado do que hoje ser técnico no “The Voice”, diz o cantor. Lulu descobriu a atração em sua versão americana e já a acompanhava.
Representante do estilo sertanejo, Daniel se sentiu honrado com o convite para participar do programa. Embora reconheça que é uma grande responsabilidade, espera poder contribuir na escolha de uma nova voz para a música brasileira.
Quarto técnico a compor o time de experts, Carlinhos Brown está motivado pela possibilidade de mostrar aos telespectadores os bastidores da produção. “The Voice” será, para ele, uma oportunidade para o público conhecer o modo de produzir, compor, reler e arranjar música, sendo influenciado e influenciando.
Encarregado de apresentar a atração, Tiago Leifert já era fã do “The Voice” antes de receber o convite. “O programa valoriza a boa música e tem performances emocionantes. Fiquei maluco com o convite”, empolga-se. Tiago mantém uma relação antiga com o tema, o que o ajudará no comando da atração. “Eu adoro música. Fui DJ antes de virar jornalista, tinha um videokê em casa e aterrorizava os vizinhos”, diverte-se o apresentador.
Incumbida de apresentar pequenas notícias diárias da competição e mostrar aos telespectadores os bastidores da produção, Daniele Suzuki também vai acompanhar a ansiedade dos participantes e de seus familiares no backstage. Ela comemora seu novo desafio: “Eu amo música. É um universo que já faz parte de mim. O ‘The Voice’ é viciante”.
O programa será exibido aos domingos, mas o telespectador poderá acompanhar tudo, 24 horas por dia, e ainda interagir com os técnicos através de site específico.
Para saber se a atração será mesmo tudo o que está prometendo, somente assistindo para conferir. E que venham os novos talentos!