O executivo-chefe do Facebook, Mark Zuckerberg, não venderá ações da rede social nos próximos 12 meses, revelou nesta terça-feira (4) a empresa em um documento apresentado perante a Comissão do Bolsa de Valores dos Estados Unidos.

Ao fim da sessão no mercado Nasdaq, os títulos da empresa de Zuckerberg perdiam 1,82% até US$ 17,73, o número de fechamento mais baixo desde sua controvertida saída à bolsa por US$ 38 no último dia 18 de maio com uma esperada oferta pública de venda de ações (OPV) com a qual arrecadou US$ 16 bilhões.

A decisão de Zuckerberg tem como objetivo reduzir a quantidade de ações disponíveis no mercado e se soma ao anúncio de dois de seus diretores, Marc Andreessen e Donald Graham, que só venderão as ações necessárias para pagar impostos.

No mês passado, Peter Thiel, um dos primeiros investidores do Facebook, e um de seus cofundadores Dustin Moskovitz venderam parte de suas participações na empresa.

Além disso, a rede social explicou seus planos para recomprar 101 milhões de ações, cerca de 4% das ações disponíveis, e que poderiam ser postas à venda à medida que seguem expirando os prazos de restrição para seus atuais empregados.

De acordo com os preços atuais, o Facebook gastaria cerca de US$ 1,9 bilhão para manter estas ações fora do mercado.

As ações do Facebook chegaram a tocar nesta terça-feira um novo mínimo histórico de US$ 17,55 cada uma.