Após realizar vistoria técnica, o Santos já iniciou as obras de readequação para a entrada de ambulância no gramado da Vila Belmiro. O problema foi evidenciado pela demora no atendimento do zagueiro Rafael Marques, do Atlético-MG, no jogo da última quarta-feira (17), que saiu ainda no primeiro tempo após sofrer traumatismo craniano encefálico.
As obras iniciaram com a quebra de um dos camarotes térreos, próximo a bandeira de escanteio, não pertencente a associado. O Santos também já identificou a necessidade da construção de uma rampa. O acesso da ambulância ficou impossibilitado pela existência de um degrau.
O clube garante que as readequações serão finalizadas já para a próxima partida como mandante no estádio, contra o Náutico, em 25 de outubro.
O Santos, no entanto, ainda corre risco ser enquadrado no artigo 211 (deixar de manter o local que tenha indicado para realização do evento com infraestrutura necessária a assegurar plena garantia e segurança para sua realização) pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), que tem como pena multa de R$ 100 a R$ 100 mil e interdição do local, quando for o caso.
Apesar da ambulância não ter conseguido entrar no gramado, o Santos possui a aprovação do laudo técnico aprovado pela Polícia Militar e pelo Corpo de Bombeiros, emitido pela Federação Paulista de Futebol.
O jogador atleticano recebeu alta na manhã de quinta-feira após ficar sob observação e já retornou a Belo Horizonte. Rafael Marques passou por radiografias e tomografias da coluna cervical e crânio. Os exames não apontaram lesões.