O cidade do Rio de Janeiro recebe hoje (17) e amanhã (18) a oficina gratuita Caravana Social e Ambiental da Petrobras. A iniciativa tem como objetivo capacitar e tirar as dúvidas das instituições interessadas em apresentar projetos para o processo de Seleções Públicas dos Programas Ambiental de Desenvolvimento e Cidadania da estatal.
Na oficina de hoje, será apresentado o roteiro de elaboração de projetos voltados à geração de renda e oportunidade de trabalho, educação para qualificação profissional e garantia dos direitos das crianças e adolescentes, dentro do programa destinado à área social. Amanhã serão abordadas as informações referentes ao programa ambiental.
“Ela [caravana] ajuda tanto na gestão da instituição, por que ela ensina não só elaborar um projeto, mas também contribui na própria seleção da Petrobras. Ela ensina os critérios, os valores”, explicou Fabiana Nazário, coordenadora da caravana. Ela destacou que vários projetos selecionados foram orientados pelas caravanas.
Para Edmilson Ferreira, coordenador do projeto Comunidade Jovem dos Impossíveis, as oficinas vão direcionar e impulsionar projetos como o dele que tinha dificuldades para se estruturar. O projeto de Ferreira atende a crianças da Cidade de Deus, na zona oeste da capital fluminense, com aulas de música, sempre pautado na cidadania. “A gente espera que as crianças se espelhem sempre em bons exemplos. Queremos mostrar que elas podem obter o sucesso buscando o caminho certa na vida”, ressaltou.
A Caravana Social e Ambiental da Petrobras percorre todo o país a cada dois anos. Depois da Região Sudeste será a vez dos estados do Nordeste receberem as oficinas.
Os projetos selecionados serão patrocinados pela estatal por dois anos. As inscrições das instituições começaram em setembro e vão até o dia 18 do próximo mês. Na última edição foram inscritos cerca 5 mil projetos no país, mas apenas 113 foram selecionados. A coordenadora da Caravana esclareceu que o número de projetos aprovados depende dos recursos disponíveis da estatal, mas não informou o volume da verba. “A gente tenta fazer uma seleção equitativa, escolhendo, no mínimo, um projeto de cada estado”, disse.