O preço da cesta básica aumentou em nove das 17 capitais pesquisadas pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), segundo a Pesquisa Nacional da Cesta Básica, divulgada nesta segunda-feira.

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As maiores altas foram registradas em cidades do Norte e Nordeste, com destaque para Recife (4,49%), Manaus (3,61%) e Fortaleza (2,54%). Entre as sete localidades onde houve recuo, as quedas mais expressivas foram em Florianópolis (9,04%), Brasilia (3,66%) e Vitória (2,29%).

Depois de três meses, São Paulo voltou a apresentar o maior valor para a cesta básica, com os produtos de primeira necessidade custando R$ 311,55. Porto Alegre apresentou o segundo maior valor (R$ 305,72) e Manaus (R$ 298,22), o terceiro. As cestas com os menores custos médios foram encontradas em Aracaju (R$ 206,03), Salvador (R$ 223,00) e João Pessoa (R$ 232,97).

No acumulado do ano — de janeiro a outubro — foi registrado alta nos preços de todas as capitais pesquisadas. Os maiores aumentos foram em Fortaleza (18,54%), Manaus (16,59%), Natal (16,40%) e Recife (15,88%). As menores variações no ano ocorreram em Goiânia (1,79%), Vitória (6,70%) e Salvador (6,79%).

Em doze meses também houve avanço dos preços em todas as capitais, com destaque para Fortaleza (28,40%), Natal (23,25%) e Recife (21,39%). As menores variações foram observadas em Goiânia (7,56%), Florianópolis (8,36%) e Salvador (8,72%).

Com base no custo de São Paulo (o maior) e levando em conta o preceito constitucional que estabelece que o salário mínimo deve ser suficiente para a manutenção de um trabalhador e sua família (suprindo gastos com alimentação, moradia, educação, vestuário, saúde, transportes, higiene, lazer e previdência social), em outubro, o menor valor pago a um trabalhador deveria ser de R$ 2.617,33, ou seja, 4,21 vezes o piso do salário mínimo de R$ 622, diz o Dieese.

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