A estação da Primavera está sendo marcada por fortes pancadas de chuva em toda a região do Oeste Paulista. A sensação do tempo mais ameno voltou após a umidade do ar chegar a 90% e os termômetros registrarem queda na temperatura.
A chuva constante desde a noite de quinta-feira (13) atingiu toda a região deixando a terra extremamente molhada e o trânsito em alerta no centro dacidade e rodovias, onde os cuidados com a atenção devem ser redobrados.
Segundo dados da estação meteorológica do campus experimental da Unesp de Dracena, até ao meio-dia de ontem (17), havia chovido 174 milímetros, abatendo a média histórica do mês de dezembro, quando eram esperados 180 milímetros.
O professor Paulo Figueiredo, responsável pela medição do índice pluviométrico na Unesp pontua que o índice deverá ultrapassar os 200 milímetros de chuva este mês, tendo em vista que ainda faltam 13 dias para acabar o ano.
Dezembro já ultrapassa o volume de chuva em comparação com o ano anterior, quando foram registrados 105 milímetros e em 2010, foram 123 milímetros. A quantidade de milímetros de chuva durante este ano também supera o de 2011. Até o momento foram 1.260 milímetros de chuva distribuídos no ano. Em 2011 choveu 1.221 milímetros e em 2010, foram 1.358 milímetros.
“Este ano, as chuvas estão mal distribuídas. Há mês que não choveu, outros que registraram índices insignificativos e há mês que excedeu a média histórica esperada. Entretanto, assim que terminar o ano poderemos perceber que a distribuição de chuva em 2012 não deverá ser tão diferente do que o ano passado”, completa Figueiredo.
O Verão começa oficialmente na próxima sexta-feira (21). Segundo o site Climatempo, as chuvas deverão permanecer até a próxima semana. Mesmo com as pancadas de chuva, os termômetros voltarão a registrar alta nas temperaturas podendo ultrapassar os 36ºC nos próximos dias.
LAVOURA – O professor informa que a chuva favoreceu a umidade do ar e fez com que vários cultivos melhorassem a aparência e desenvolvessem, mesmo assim as altas temperaturas das últimas semanas – quase 40°C, causaram grandes prejuízos irreversíveis à lavoura. “A falta de umidade do ar no tempo certo gera prejuízos e as plantas principalmente, as frutíferas necessitam de água. Nessa época do ano é fundamental chover”, diz.
