O governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, sancionou na quarta-feira (19), a lei que adequa o Estado às exigências da Fifa para a realização da Copa das Confederações de 2013 e a Copa do Mundo de 2014. O texto foi publicado ontem (20) no Diário Oficial do Estado.

O governo do Rio de Janeiro divulgou as primeiras informações sobre o processo de privatização do Maracanã. A administração do estádio será repassada à iniciativa privada no ano que vem, antes da reinauguração da arena. Pela concessão, o Estado ganhará cerca de R$ 7 milhões por ano.

Com isso, está liberada a comercialização de bebidas alcoólicas no Maracanã durante da Copa, vetado descontos em ingressos do torneio para estudantes e idosos e garantido à Fifa o direito de definir a publicidade em locais da competição.

A lei havia sido proposta pelo próprio governador. Seu projeto foi aprovado na Assembleia Legislativa do Rio por folgada maioria na semana passada.

Durante a votação, manifestantes contrários à privatização do Maracanã e demolição da Escola Municipal Friedenreich vaiaram cada deputado favorável à lei, levando inclusive faixas e buzinas para dentro das galerias do plenário. Perto do final da sessão, os representantes foram convidados a se retirar por supostamente estarem atrapalhando o andamento da votação.

Naquela sessão, o líder da bancada governista, o deputado André Correa (PSD), fez um discurso favorável aos compromissos assumidos pelo governo quando manifestou intenção de receber a Copa. Ele foi muito vaiado pelos presentes.

“Temos muito orgulho de ter trazido para cá não apenas a copa, mas as Olimpíadas, fruto da capacidade de gestão do governador Sérgio Cabral. Além disso, compromisso tem que ser cumprido. Esses compromissos que temos que cumprir agora. Essa escola será reconstruída, assim como os complexos esportivos”, disse