Sem surpresas
Vereador mais votado em outubro, Moisés Antonio de Lima (PTB) comandará o legislativo, nos próximos dois anos. O cargo não é novidade para ele que já presidiu a casa de leis na década passada. Com Moisés na função, o prefeito José Antonio Pedretti deve estar contente, já que a sigla petebista fez parte da aliança que lhe propiciou uma folgada vitória, no pleito do ano passado.

Mescla que promete
Milton Polon (PPS), outro vereador experiente e de bom trânsito junto aos eleitores mais simples, foi escolhido vice, talvez num preparo para assumir a chefia da casa, a partir de 2003. Dois jovens completam a mesa diretora: Rodrigo Castilho e Kielse Muniz. Em sua estréia na função legislativa, Kielse já é convocado para dividir as tarefas da secretaria com Rodrigo.

As promessas de sempre
Os novos prefeitos do país parecem que afinaram o discurso. A maioria deles diz que vai investir, principalmente, na saúde e na segurança, assim como diminuir o número de cargos de confiança e enxugar gastos. Investimento na saúde e na segurança é discurso velho. Enxugar os gastos é necessidade premente, visto a desaceleração econômica por que passa a nação. Mas reduzir os cargos de confiança é conversa para boi dormir.

Caem os facultativos
As chamadas “pontes” que fizeram a alegria dos brasileiros ao longo de 2012, vão diminuir este ano. Até mesmo os dracenenses serão alcançados, já que 8 de dezembro é um domingo, o mesmo ocorrendo com o 21 de abril (Tiradentes). Independência (7 de Setembro), Dia da Padroeira (12 de outubro) e Finados (2 de novembro), no sábado.

A fase é ruim
Com o dinheiro que vai economizar, em razão das centenas de demissões perpetradas ao longo do ano passado, bem que os espanhóis do Santander poderiam fazer um investimento na modernização de seus caixas eletrônicos. Ontem de manhã, no terminal rodoviário da Barra Funda, na capital, das duas maquininhas colocadas à disposição dos correntistas, apenas uma funcionava. Situação bem diferente do se verificava em vários caixas do BB e do Itaú.

Não muda nada
Sai ano, entra ano, e a política brasileira continua a mesma. Numa situação digna de um romance kafkiano, o ex-guerrilheiro José Genoino assume a cadeira na câmara federal, enquanto o impoluto Renan Calheiros é favorito para suceder José Sarney, na presidência. Como se percebe, 2013 vai demorar bastante acabar, no terreno político.

Terra dos contrastes
No fim de 2012, os cariocas ficaram estarrecidos com a notícia de que uma menina, vítima de uma bala perdida, faleceu no interior de um hospital. Simplesmente porque os dois médicos plantonistas não apareceram para trabalhar. Insensíveis aos problemas da saúde, prefeitura e governo estadual preferiram investir no “pão e circo”. E gastaram uma fortuna na queima de fogos disparados de 11 balsas, cada uma equipada com 2.300 bombas. Queimaram milhões de reais, literalmente.

O bêbado tá certo
Dois amigos, meio ressaqueados da engolição de uma semana inteira, conversavam num boteco. Entre um gole e outro, o primeiro disparou: – Este ano, minha mulher disse que vai instalar uma CPI em casa, pra investigar uma possível traição minha. O segundo, um pouco mais sóbrio e realista, pôs fim ao assunto: – Relaxa, CPI no Brasil nunca dá nada.