O caminhoneiro sul-mato-grossense José Genivaldo Santos, morreu na tarde chuvosa de ontem (31), preso às ferragens do caminhão Mercedes Bens 1618, placas de Três Lagoas (MS), após tombar carregado com tijolos – pesando 12 mil quilos – na alça da rotária de acesso a ponte (SP-MS) sobre o rio Paraná entre a BR-158 e a estrada vicinal Carvalho Sobrinho. É o primeiro acidente com vítima fatal desde a inauguração do trevo no segundo semestre de 2012.
A unidade de Resgate do Corpo de Bombeiros, comandada pelo tenente Maxwel, usou do equipamento que lembra um alicate para cortar as ferragens da cabine para retirada do corpo do motorista que viajava sozinho a Três Lagoas, depois de haver pego a carga de tijolos, no começo da tarde de ontem em uma cerâmica em Panorama.
A Polícia Científica esteve colhendo informações para apurar os motivos que levaram o caminhão a tombar.
A reportagem ouviu caminhoneiros que atribuíram a causa do acidente à dificuldade de se orientar no trevo, que mesmo sinalizado com placas, continua confundido motoristas devido às curvas acentuadas e sem qualquer iluminação.
A pescadora Shirlei Santos, 76, residente a poucos metros do acidente e usuária frequente do trevo, disse que tem medo de passar de carro neste trecho da rodovia por temer acidente e assalto.
O diretor da Incoesp, Milton Salzedas, compareceu no acidente fazendo registros fotográficos para anexar no pedido de alteração no projeto do trevo a ser protocolado na superintendência do DNIT em São Paulo. O pedido formulado desde o ano passado previa justamente a ocorrência de acidentes neste trecho inaugurado na época pelo superintende do DNIT, Ricardo Madalena.