O júri popular do goleiro Bruno Fernandes, que responde pela morte da modelo Eliza Samudio, em 2010, começou tumultuado na manhã desta segunda-feira (4) . Conhecido pelas últimaspolêmicas criadas ao longo do processo, o advogado de Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, Ércio Quaresma, discutiu com a juíza Marixa Fabiane Lopes.

Quaresma pediu acesso aos arquivos de áudio e vídeo dos depoimentos e a magistrada argumentou afirmando que ele estava tumultuando a sessão. Inconformado, o advogado retrucou, afirmando que “não posso fazer meu trabalho”. A juíza respondeu dizendo que estava também tentando fazer o dela.

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Outras dicussões atrasam o início do plenário: o advogado do jogador, Lúcio Adolso, pediu que o promotor Henry Vasconcelos trocasse de lugar e se sentasse ao lado da defesa. No entanto, a magistrada explicou que é padrão o representante do Ministério Público ficar à sua direita.

A defesa de Bola, que será julgado no dia 22 de abril, ganhou direito à questionar as testemunhas através de uma liminar concedida pela Justiça.