Foi divulgado na sexta feira passada (15), no site do CPB, a lista dos 15 projetos aprovados dentro do estado de São Paulo, que integrarão o Clube Escolar Paralímpico deste ano, sendo que três destes foram renovados.

Na terça-feira (19), professor e coordenador do Projeto Ver, Ouvir e Movimentar, Júlio César Monteiro participou de reunião na capital paulista onde apresentou mais detalhes a respeito do projeto. Após o encontro, foi confirmada a parceria pela banca composta de dois membros do CPB e um do governo de São Paulo.

Segundo Monteiro, este ano não houve interesse da secretaria municipal de Educação de Dracena em dar continuidade ao Projeto Ver, Ouvir e Movimentar, que vem tendo ótimos resultados desde 2009, inclusive com o Prêmio do Governo do Estado de São Paulo de Ações Inclusivas 2010. Assim foi realizada uma parceria entre a Associação da Pessoa com Deficiência Física de Dracena (Adef-Suli) e a Academia Estilo Livre, que apresentou o Projeto ao Comitê Paralímpico Brasileiro, sendo aprovado por este e pela secretaria Estadual de Direito da Pessoa com Deficiência.

Na aprovação do Projeto Ver, Ouvir e Movimentar de Dracena foram levados em consideração o que este representa para a região oeste do interior do Estado, como também o trabalho desenvolvido e os resultados obtidos em tão pouco tempo. O mesmo foi aprovado com distinção, sendo o único projeto na área de natação das regiões que compreendem Bauru, Marília, Araçatuba e Presidente Prudente. Do total dos 12 projetos aprovados, apenas 3 são do interior (Ribeirão Preto e Lençois Paulista).

O Clube Escolar Paralímpico é um projeto do Comitê Paralímpico Brasileiro desenvolvido desde 2010, que visa incentivar as categorias de base do desporto paralímpico nacional. O objetivo é promover a prática esportiva formal para crianças e jovens com deficiência, matriculadas em instituições de ensino regular. Dessa forma, acredita-se que novos talentos serão detectados e treinados para os Jogos Paralímpicos do Rio de Janeiro, em 2016.

Em 2010, ano em que ocorreu a primeira edição do Clube Escolar Paralímpico, 19 instituições de todo o Brasil foram contempladas. No total foram atendidos 687 alunos distribuídos em oito diferentes estados do País. No ano seguinte, o número de projetos do Clube Escolar Paralímpico cresceu para 21, sendo realizado em nove diferentes estados brasileiros. Foram sete projetos em São Paulo; quatro no Rio de Janeiro; dois em Minas Gerais, Santa Catarina e Paraná; um em Rondônia, Espírito Santo, Rio Grande do Norte e no Distrito Federal. Destes 7 de São Paulo, apenas 3 foram renovados para este ano, o que  completa a lista dos 15 aprovados pelo CPB e Governo de São Paulo.

Somente clubes sediados em São Paulo participaram da disputa. Além disto, o valor máximo destinado a cada instituição será de R$ 55 mil. Os vencedores terão um prazo de nove meses, de abril a dezembro deste ano, para executar o projeto.

Os participantes do projeto devem ter idade mínima de oito anos e máxima de 21 e em Dracena o mesmo será desenvolvido na Academia Estilo Livre, atendendo a 25 alunos com comprovada deficiência física, visual e intelectual.

Em 2013, o Clube Escolar Paralímpico contemplará as seguintes modalidades: Atletismo, Basquete em Cadeira de Rodas, Bocha, Ciclismo, Esgrima em Cadeira de Rodas, Futebol de Cinco, Futebol de Sete, Goalball, Halterofilismo, Hipismo, Judô, Natação, Remo, Rugby em Cadeira de Rodas, Tênis de Mesa, Tênis em Cadeira de Rodas, Tiro com Arco, Tiro Esportivo, Vela e Vôlei Sentado.

Agora, o projeto dracenense faz parte do time São Paulo, seleto grupo de entidades que são atendidas pelo projeto do Governo Paulista que visa dar apoio aos para atletas e colocar nosso estado na vanguarda do esporte paralímpico brasileiro. As informações são do professor Júlio César Monteiro.