O governador Geraldo Alckmin deu início na terça, 12, em Arujá, às obras do Rodoanel Norte. O superintendente do DNIT do estado de São Paulo, engenheiro Ricardo Madalena participou do evento representando o Governo Federal e o Ministério dos Transportes. Durante breve discurso Madalena enfatizou que um terço do valor total do investimento (R$ 1,72 bilhão) será proveniente de recursos do Governo Federal, sendo que destes já foram repassados R$ 962 milhões ao Governo do Estado.
O Rodoanel Norte é uma das maiores obras rodoviárias da América Latina. Com 44 km de extensão, a rodovia concluirá o anel viário, interligando os trechos Oeste e Leste. Serão, no total, 176,5 km de rodovias circundando toda a grande São Paulo.
A obra prevê acesso à rodovia Fernão Dias (BR-381), além de uma ligação exclusiva de 3,6 km para o Aeroporto Internacional de Guarulhos. O anel viário contemplará toda a Região Metropolitana de São Paulo (RMSP), em especial Santana do Parnaíba, Cajamar, Francisco Morato, Franco da Rocha, Caieiras, Mairiporã, Santa Isabel, Arujá, Guarulhos e São Paulo.
Quando as obras estiverem concluídas, grande parte do tráfego, sobretudo de caminhões, será redistribuído das vias urbanas da cidade de São Paulo, principalmente das vias Marginal Tietê e Marginal Pinheiros para o Rodoanel, melhorando o fluxo e o trânsito dos veículos de transporte coletivo. Estima-se redução de 23% do VDM (volume diário médio) de caminhões na marginal Tietê, o que representa 17 mil caminhões por dia (após a conclusão da obra).
Além da redução do VDM nas principais vias de São Paulo, terão grandes benefícios os usuários vindos do interior do Estado que utilizam as Rodovias Castello Branco, Raposo Tavares, Bandeirantes, Anhanguera, Fernão Dias, Régis Bittencourt, Via Dutra, Anchieta e Imigrantes. Estes veículos não terão mais que enfrentar o trânsito interno de São Paulo, proporcionando mais segurança, economia e conforto aos usuários, e também significativa redução no tempo de viagem.
Ademais, como o tempo gasto nos congestionamentos e o consumo de combustível serão menores, haverá redução na emissão de poluentes. Calcula-se que, quando todo o anel viário estiver concluído, emissão de CO veicular (gases do efeito estufa) diminuirá de 6% a 8% na Região Metropolitana de São Paulo.