O Corpo de Bombeiros local capturou ontem (28), por volta das 8 horas, uma fêmea tamanduá-mirim, no distrito de Jamaica. O animal se encontrava no quintal da residência de Osvaldo Rosino dos Santos, morador da rua Bahia, n°. 101.
Osvaldo Rosino contou que foi alertado pelos latidos de sua cadelinha, a Neguinha, durante a madrugada e ao verificar o motivo de tanto barulho se deparou com os dois animais lutando. Como forma de se defender, o tamanduá utilizou-se de suas enormes garras e atacou a cachorrinha deixando-a levemente ferida.
Os Bombeiros foram acionados pelo subprefeito, Onivaldo Francisco de Souza que contou com a participação da guarnição composta pelo sargento Sivieri, cabo Carli e soldado Milan.
Após a captura do animal, o Corpo de Bombeiros entregou o tamanduá para a Polícia Ambiental. O cabo Bosqueti, da Polícia Ambiental informou à reportagem que o animal estava extremamente assustado e estressado e que foi devolvido ainda na manhã de ontem, à natureza.
O tamanduá-mirim foi solto na mata próxima ao Parque do Rio do Peixe, na rodovia Euclides Figueiredo.
O cabo salientou que apesar do tamanduá ter sido encontrado na residência, o caso não é considerado anormal. “O distrito encontra-se muito próximo de área rural e os animais acabam indo em busca de alimentos, como cupins, formigas e frutas”, disse Bosqueti.
TAMANDUÁ-MIRIM – As garras dianteiras são longas, mas não tanto quanto às do tamanduá-bandeira, mesmo se considerarmos as diferenças de tamanho entre os dois animais. Normalmente ele é vagaroso, mas quando perseguido pode fugir rapidamente ou erguer-se nas patas traseiras em postura defensiva. Quando não está ativo, descansa em buracos de árvores, tocas abandonadas de outros animais ou em outras cavidades naturais. A fêmea da espécie produz geralmente um único filhote depois de um período de gestação de cerca de 160 dias. O filhote é carregado no dorso da mãe ou deixado em alguma toca e quando fica mais velho pode acompanhar a mãe em suas atividades de alimentação.