Depois da queda expressiva dos casos de dengue, em 2012, São Paulo já soma, este ano, ao menos 24 cidades com epidemia e 16 mortes. O levantamento foi feito, semana passada, junto a prefeituras de municípios do interior e do litoral. A situação mais grave se registra em São José do Rio Preto onde a epidemia é a sexta, em 14 anos. A secretaria estadual da Saúde ressalta que o combate à dengue cabe às prefeituras, mas que as apoia com capacitação de pessoal e suporte de ações.
Começar de novo
Como era de se esperar, a paralisação dos professores iniciou-se de forma tímida. A Apeoesp calcula que houve adesão de 25% e prevê que o movimento ganhe corpo hoje e amanhã, com panfletagens, diálogo com a comunidade e outras atividades regionais. Quinta-feira, na capital, o magistério participa de ato contra a privatização do Hospital do Servidor/Iamspe. Sexta, a categoria retorna ao vão livre do Masp, na avenida Paulista, para uma primeira avaliação do movimento.
Adesão insatisfatória
Mesmo com a instalação de milhares de postos móveis, ao longo do sábado, ainda continua baixo o número de brasileiros vacinados contra a gripe. De acordo com o ministério da Saúde, apenas 5.585.779 pessoas foram imunizadas, compreendendo 17,5% da população-alvo. Quem sabe a procura aumente até sexta, último dia da campanha.
Meno male
A Elektro anunciou, com pompa e circunstância, a troca de 12.430 lâmpadas incandescentes por lâmpadas fluorescentes compactas, “mais econômicas e eficientes”. Exalta que a medida beneficia 2.486 clientes, classificados como residenciais monofásicos e com direito à tarifa social de baixa renda. Resta saber se a concessionária já efetuou a troca das lâmpadas queimadas em alguns setores da cidade, solicitada pelo vereador Kielse Munis (PMN).
Estão de mal
Já foram bem mais cordiais as relações entre o governador Geraldo Alckmin (PSDB) e seu vice Guilherme Afif Domingos (PSD). A coisa azedou de vez no sábado, quando o ex-malufista (se é que existe algum ex-malufista) afirmou que o estado vive “uma epidemia de segurança” e exigiu uma “política de tolerância zero” contra a criminalidade. Alckmin rechaçou a crítica e frisou que a “polícia cumpre o dever”.
Refresco pros outros
A revolta de Afif Domingos tem fundamento em episódio recente, quando sua filha foi alvo de tentativa de assalto, mas escapou dos tiros dos ladrões porque tem carro blindado. Antes, o vice-governador nunca havia se manifestado contra a violência urbana que aterroriza os paulistanos normais que não têm dinheiro para blindar seus veículos. Só faltou Afif repetir a fala de seu guru Maluf nas chamadas do PP, na televisão: “No meu tempo, a Rota estava nas ruas e quem tinha medo era o bandido”.
Puro oportunismo
Em várias cidades do país, cresce o entendimento de que a alta de preços de alguns bens e serviços tem sido alimentada por um movimento a que se convencionou chamar de “abuso inflacionário”. Por isso, alguns grupos pregam a idéia de criar um site para propor a denúncia e boicote de estabelecimentos comerciais que cobram demais e entregam de menos.
Inverteram-se os papéis
Em Lille, o paciente Christian Nayet que estava sendo transportado por uma ambulância, salvou a vida do motorista que sofreu um ataque cardíaco, durante o trajeto. O doente pegou o volante e levou rapidamente o condutor da ambulância ao hospital mais próximo onde foi operado, revelou a imprensa francesa.
Valdir Andrêo
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