Bullying é um termo em inglês utilizado para descrever atos de violência física ou psicológica, intencionais e repetidos, praticados por um indivíduo (bully – ou valentão) ou grupo de indivíduos com o objetivo de intimidar ou agredir outro indivíduo (ou grupo de indivíduos) incapaz(es) de se defender.
Devido à enorme pressão a que o bullying sujeita o indivíduo, este se torna frágil. Uma vez fragilizada, a vítima apresenta dificuldades de comunicação com os outros, o que influencia negativamente a sua capacidade de desenvolvimento em termos sociais, profissionais e emocionais/afetivos .
A principal dificuldade dos pais em ajudar seus filhos que sofrem bullying é que estes muitas vezes não contam que sofrem este tipo de agressão.
Esse tal de Bullying, essa novidade que é antiga, é um pesadelo para os pais. Ninguém quer ver o seu filho sofrendo, mas também ninguém quer vê-lo sendo o agressor ou aquele que fique praticando o tal bullying
O jiu-jitsu é uma ferramenta educativa contra o Bullying. O Jiu-jitsu, que significa “arte suave” é uma arte marcial de defesa pessoal e não agressão pessoal. Para muitos, apenas o nome jiu-jitsu provoca um afastamento natural, não é o medo de ser agredido, mas o medo do desconhecido. Assim utilizamos dessa ferramenta para o seu filho se defender do bullying que é desconhecido e muitas vezes amedronta os agressores.
Como uma agressão do mais forte contra o mais fraco, fica fácil entender como o Jiu-Jitsu pode ajudar a combater esse problema. Possibilitando equilibrar as desvantagens físicas, a “arte suave” torna possível que um sujeito menor e mais fraco se defenda dos valentões.
Mas não é somente ensinando os fracos a se defenderem que torna o Jiu-Jitsu a grande ferramenta contra o Bullying. Treinar Jiu-Jitsu é muito mais que uma arte marcial ou defesa pessoal. O jiu-jitsu eleva a auto-estima do praticante, e faz com que ele se torne mais confiante, capaz de lidar com determinadas situações sem mesmo usar a luta, apenas com atitudes.
O papel dos professores vai além das técnicas de combate. Se o aluno for mal preparado psicologicamente, a agressão pode se inverter. E sabemos da enorme desvantagem que alguém leigo no chão tem contra um lutador de Jiu-Jitsu. Por isso, o psicológico da criança deve ser tão ou mais preparado que seu corpo e sua técnica. É aí que entra um papel importante nas aulas de Jiu-Jítsu com um bom professor qualificado.
Os treinos são desenvolvidos através de atividades lúdicas, com brincadeiras específicas e jogos educativos, para que as crianças possam aprender os golpes sem a preocupação de acertar ou errar. Dessa forma, a criança desenvolve seu autocontrole, autoestima e autoconfiança, melhora sua coordenação, agilidade, condicionamento e flexibilidade, e aprende valores como caráter, tolerância, responsabilidade, coragem e liderança. É de suma importância procurar uma academia que ofereça um ambiente desafiador, porém amigável e seguro que permite a criança amadurecer dentro e fora do tatame.
Uma criança que pratica jiu-jítsu aprende que não deve agredir. Certo de sua superioridade limita-se apenas a se defender.
Imagine vermos a criança que sofre as agressões, que podem ser físicas ou verbais, e a criança que agride na mesma turma, treinando juntas. Seria fantástico. Com treinamentos específicos para cada situação, elas se tornarão amigas.
Geralmente o ser humano só adquire uma autoconfiança bem firmada numa fase mais adulta, se esse mesmo indivíduo absorve esse benefício ainda quando criança ele irá usufruir de uma vida social mais produtiva e menos dolorosa, livre dos traumas que podem surgir em decorrência do bullying. “Eu mesmo já sofri alguns tipos de bullying durante minha infância e adolescência e o jiu-jitsu me ajudou muito me proporcionando autocontrole, autoconfiança e impondo respeito desta forma afastando possíveis agressores”, salientou o professor Marcos Hashimoto. As informações são do professor Marcos Hashimoto.