Todas as belezas do Rio já foram descritas das mais diversas formas e intensidades, em versos, prosa e música. E, quando o tema é turismo na cidade maravilhosa, não há como fugir de fazer parte do coro. O Rio é arrebatador.
A feliz combinação entre serra e mar criou cenários deslumbrantes. Do alto de suas pedras monumentais e picos, a cidade mostra suas cores. Vistas do Cristo, do Pão de Açúcar, da Pedra da Gávea, elas confirmam sua exuberância: o verde da mata, azul do mar, o branco das areias e todas as outras matisses e contrastes resultantes das misturas de paisagens, prédios e pessoas.
E, a partir do nível do mar, a sensação é a de que os morros abraçam o Rio e suas belas praias. Na orla, a vida pulsa nos calçadões e ciclovias pelas charmosas Copacabana, Leblon, Ipanema, Flamengo e Botafogo, com gente bonita o tempo todo circulando a pé, de bike e contemplando a paisagem, praticando esportes.
À noite, os arcos da Lapa são um portal de entrada para a boemia. De dia, ali no centro, a capital do império reserva muitas histórias.
A cidade é inegavelmente bela, mas também temida. O crescimento populacional desordenado para os morros nas áreas centrais e nobres tornou as favelas parte integrante da paisagem. E o contraste formado pela desigualdade social, que muitas vezes aproxima a criminalidade dos moradores e dos turistas, também tem a face do convívio amigável incorporado à identidade da capital carioca.
A pacificação de algumas das maiores favelas, como Rocinha, Dona Marta e do Complexo Alemão, deu uma trégua ao medo de muitos visitantes, que hoje curtem visitas nas comunidades antes fechadas.