Até a noite de quarta-feira, o último grande título do Atlético-MG datava de 1971, quando o clube conquistou o Campeonato Brasileiro. O fim do longo jejum de 42 anos veio em grande estilo, com a Taça Libertadores, ao superar o Olimpia, na disputa de pênaltis, em um Mineirão lotado. Capitão da equipe no inédito triunfo, o zagueiro Réver disse que a ficha ainda não caiu, mas que os jogadores entraram para a história do Galo. “Tivemos momentos de turbulência em 2010 e 2011, mas graças a Deus a turbulência passou, consegui conquistar este título inédito. Tenho certeza de que entramos para história do Atlético-MG, como alguns jogadores que são ídolos por conquistarem o Campeonato Brasileiro 42 anos atrás. Ainda não caiu a ficha da dimensão do título, mas tenho certeza de que daqui alguns anos isso vai aparecer e vai cair a ficha”, disse.
Réver também destacou o fato de ter erguido o troféu e fez questão de ressaltar o merecimento do Atlético-MG, que fez a melhor campanha da primeira fase da Taça Libertadores.
“Ainda não caiu a ficha, sabemos que é uma grandeza enorme, muito cobiçada, mas a equipe no todo merecia o título por tudo que fizemos, do início ao término da competição. Fizemos a melhor campanha, só não fomos a defesa menos vazada. A equipe está de parabéns por acreditar do início ao fim, mesmo com o resultado adverso. Agora é comemorar e cair nos braços dos torcedores, que merecem assim como nós” – concluiu.