O Instituto de Pesquisas Meteorológicas (IPmet) da Unesp prevê que, dentro de dois anos, a previsão do tempo será muito mais precisa, incluindo até mesmo desastres naturais. É que o IPmet assinou convênio com o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), órgão do ministério de Ciência e Tecnologia. Através do acordo, ambos receberão informações detalhadas, detectadas por radares.
Como vai funcionar
O IPmet fornecerá os dados de sua estação meteorológica (Presidente Prudente e Bauru, com abrangência de 250 quilômetros para cada município) ao Cemaden. Além de previsões de chuvas, ventos e descargas elétricas, também será possível detectar queimadas e deslizamentos de terra.
Tudo de novo
Tendo em vista a cassação do prefeito Valter Martins, os moradores de Osvaldo Cruz voltam às urnas, dia 4 de agosto. O interino e presidente da câmara, Edmar Mazucato (PSDB), é o candidato da situação, figurando Luiz Antônio Gumieiro (PV) como vice. A oposição concorre com a dobradinha Katia Pigozzi (PTB) e Homero Morales Massarente (PMDB).
“Maracanazo”
Amanhã, os torcedores mais velhos vão se lembrar com tristeza que, em 16 de julho de 1950, o Brasil perdia a oportunidade de conquistar sua primeira Copa do Mundo. Num estádio lotado por 200 mil torcedores, o equivalente a 10 % da população do Rio de Janeiro, a seleção nacional só precisava do empate para chegar à glória. Favorito disparado para nove entre dez jornalistas estrangeiros, o Brasil vencia por 1 a 0 até o 21º minuto do segundo tempo. Em treze minutos o Uruguai pôs o mundo de ponta-cabeça: 2 a 1.
Nunca assimilado
Segundo o professor da Unesp e historiador, João Francisco Tidei de Lima, “durante dias, meses e anos, a perda do título pairou como maldição. Os saudosos meias Zizinho e Jair, dois craques que beiravam a genialidade, nunca mais seriam chamados para uma Copa do Mundo. A cada 16 de julho, o lateral esquerdo Bigode (1922-2003) era procurado pelos jornalistas para explicar “sua falha” no gol da vitória uruguaia, marcado pelo ponta Gighia. Igual interpelação era feita ao goleiro Barbosa (1921-2000)”.
Até morrer
O historiador diz ainda que nem mesmo o passar dos anos e a mudança de mentalidade livraram Barbosa de interlocutores eventualmente obtusos como, por exemplo, o técnico Zagallo que, na concentração de Teresópolis em 1994, proibiu-o de uma foto com o goleiro da seleção, Taffarel. “Por quê? Ora, para livrar o Taffarel da “maldição do 16 de julho” encarnada pelo Barbosa. Maldição para nós, porque no Uruguai, até hoje, comemora-se em 16 de julho, aquele “Maracanazo”.
Desmentiram os críticos
Zizinho e Jair ainda tiveram a oportunidade da redenção, jogando no futebol paulista, nos anos seguintes. Zizinho foi o grande condutor do São Paulo na conquista do estadual de 1957, com triunfo de 3 a 1 sobre o Corinthians, na última rodada. Jair teve anos esplendorosos no Palmeiras, mas também passou pelo Santos onde chegou a jogar com o então garoto Pelé.
Recolhendo os cacos
Bem diferente do esquadrão dos anos 1950, o São Paulo enfrenta o limitado Vitória da Bahia, pelo Brasileirão. A última vez que o tricolor venceu foi em maio ou começo de junho.