O sonho do Atlético-MG de decidir a Copa Libertadores no Independência acabou. A Conmebol emitiu comunicado oficial ontem (16) para reiterar o Mineirão como local da partida decisiva, no dia 24, além de ter defendido que o Defensores del Chaco cumpre as normas estabelecidas no regulamento da competição.
O presidente da Conmebol, Eugenio Figueredo, enviou carta ao mandatário da CBF, José Maria Marin, para justificar a decisão de vetar o Independência. A decisão já havia sido tomada pela Confederação Sul-americana na semana passada, mas Marin tentou reverter a situação para o Galo, sem sucesso.
A organização do torneio obriga que o estádio da final da Libertadores tenha capacidade mínima de 40 mil lugares. O presidente do Atlético-MG, Alexandre Kalil, alegava que o Defensores del Chaco não tem o número de assentos obrigatórios e, por isso, queria também jogar no Independência, onde o Galo emplacou uma série de bons resultados.
Porém, Figueredo respondeu que o estádio paraguaio comporta 40.759 pessoas, enquanto a arena no bairro do Horto tem apenas 23 mil. O dirigente, inclusive, até especificou cada setor do estádio paraguaio: 32 mil para vendas, 2 mil de cadeiras vitalícias, 6 mil para convidados de honra e 759 para imprensa.
Assim, o Atlético será obrigado a jogar nos locais estabelecidos pela Conmebol. O primeiro jogo da decisão, nesta quarta-feira, será realizado no Defensores del Chaco, enquanto o segundo confronto da final ficou para o Mineirão.