Durante oito dias, equipes de reportagem do UOL Notícias que ficaram imersas na cobertura da Jornada Mundial da Juventude reuniram impressões e observações das mais diversas. Foi um período de convívio com os peregrinos, seguindo de perto a agenda do pontífice e acompanhando as principais consequências do encontro para o morador do Rio de Janeiro.
 
Leia abaixo o relato de alguns profissionais que trabalharam na cobertura da primeira viagem internacional do pontífice.

abriela Fujita: Jovem que é jovem não enche o saco, sacode a gente

 

Não importava de onde vinham, esses jovens tinham algo em comum: andavam em grupos, pulsos cheios de braceletes, com bandeiras de seus países e sorrindo, como se aquele momento fosse o melhor de suas vidas, como se aquelas pessoas fossem as melhores já conhecidas, como se não houvesse amanhã.

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Guilherme Balza: O encontro dos “black blocs” com a “juventude papa”

 

No protesto em Copacabana, durante a acolhida da JMJ, jovens franzinos e até crianças, com os rostos cobertos por máscaras, autointitulados “black blocs”, faziam a linha de frente da manifestação. Os ativistas amedrontavam peregrinos, apesar de a todo tempo tentarem dizer que não fariam mal nenhum.

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Paula Bianchi: Guaratiba quase deixou de ser apenas um lugar longe de tudo

A vigília, que para mim era apenas sinônimo de muito trabalho, para os moradores do bairro era o evento. Os tais dois milhões eram sinônimo de vida nova, um dinheirinho a mais no fim do mês, uma forma de se referir ao bairro que não acompanhasse apenas longe, pobre e sem infraestrutura.

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Mauricio Stycer: O papa era o foco, mas a notícia estava ao redor

 

A falta de acesso direto ao personagem principal da cobertura, não atrapalhou em nada. Ao contrário, não faltaram boas histórias ao redor para contar.

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Carolina Farias: A semana que sepultou no Rio o bordão “imagina na Copa”

 

Nada de ir no bar ou ao restaurante favorito. Não sem se irritar com a espera e a educação pitoresca da massa que ocupou o Rio: quando se está em grupos grandes, parece que o “Com licença” e o “Por favor” ficam esquecido em algum canto.

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Hanrrikson de Andrade: Papa deu a Varginha a visibilidade que ela nunca teve

 

Até que ponto o papa iria efetivamente visitar Varginha, conhecer a realidade das pessoas que lá vivem, ver de perto o sofrimento da vida cotidiana de uma família carioca pobre, enfim, o que haveria de “real” na passagem de Francisco por uma comunidade pequena, pouco conhecida na cidade?

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Julia Affonso: O último discurso que chegar que apague a luz

 

Na maioria das vezes, as informações chegavam por e-mail 10, 20, às vezes 30 minutos depois do ato ou do discurso ter chegado ao fim. Assim como o papa, em alguns momentos a assessoria quebrou o protocolo e os discursos chegaram mesmo com a antecedência esperada e bem-vinda aos jornalistas.

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Rodrigo Bertolotto: Tanto “show da fé” aumenta o espírito crítico de qualquer cristão

 

As missas em Copacabana foram um verdadeiro “show da fé”, organizada pela Globo bem ao estilo Hans Donner . Por momentos, parecia uma abertura de Olimpíada. Em outros, lembrava aquele programa Criança Esperança.

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Larissa Leiros Baroni: Visita do papa a Aparecida impressiona pela desorganização

 

Não há como dizer o quão emocionante foi a cobertura da viagem do papa Francisco a Aparecida (SP). Não pelo discurso do papa, tampouco pela dedicação dos fiéis que enfrentaram chuva efrio para conseguir ao menos ver o pontífice pelo telão. O que me marcou foi a desorganização em um evento de repercussão internacional.

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Bruno Pedersoli e Denis Armelini: Multidão pacífica impressiona e dá esperança

 

Jovens e adultos que jamais tinham se visto, mas que se tratavam como se fossem amigos. O mais impressionante foi passar seis dias junto com essa multidão de jovens e não presenciar uma vez sequer brigas ou qualquer outro tipo de agressão.

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Julio César Guimarães: Milhões de pessoas podem conviver sem confusão ou violência

 

A Jornada Mundial da Juventude deixou a certeza de que milhões de pessoas podem conviver e interagir sem o menor sinal de confusão ou violência, que nos dias de hoje, parece utopia.

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