O dono da CSN (Companhia Siderúrgica Nacional), Benjamin Steinbruch, e o diretor-executivo da empresa, Enéas Garcia Diniz, responderão por crime ambiental por poluição do ar de Volta Redonda (RJ) e do rio Paraíba do Sul provocado pela siderúrgica.

Os dois foram incluídos como réus na ação pelo Tribunal Regional Federal do Rio, por considerar que a jurisprudência exige ação penal contra pessoas físicas e jurídicas.

Steinbruch, que é colunista da Folha, e Diniz são processados sob acusação de causar poluição com danos à saúde humana, mortandade de animais e destruição da flora.

O caso se refere ao vazamento de material oleoso em 2010. A empresa foi multada no ano passado em R$ 11 milhões.

Procurada, a CSN não havia se pronunciado até a conclusão desta edição.