Em reunião na tarde da última quarta-feira (25), no gabinete da prefeitura de Adamantina, o Conselho Gestor do Banco de Alimentos aprovou o regimento interno do órgão, que terá como objetivo armazenar e distribuir alimentos às pessoas em situação de vulnerabilidade social.
A aprovação do regimento contou com a presença do prefeito Ivo Santos, secretários municipais e representantes de entidades e produtores. A iniciativa reafirma a postura de cooperação da administração municipal em agilizar a implantação do Banco de Alimentos em Adamantina, auxiliando produtores e entidades na fiscalização e promoção das políticas públicas de segurança alimentar.
O presidente da Associação Passiflora dos Produtores Rurais de Adamantina e Região (Apprar), Antônio Manzano, ressalta a parceria entre os diversos órgãos – prefeitura, Casa da Agricultura e associações. “Isto facilitará o trabalho de fiscalização e orientação ao produtor, feito anteriormente exclusivamente pela associação”, salienta.
A implantação do Banco de Alimentos é uma segunda etapa do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), dentro do Plano Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional, e será essencial para a ampliação dos recursos investidos na aquisição de gêneros alimentícios e do volume de famílias e entidades beneficiadas.
Apenas em 2013, o Governo Federal, através do MDS e Conab, aplicou mais de R$ 770 mil para a aquisição de produtos diretamente de duas associações de Adamantina, a Apprar e a Associação de produtores de leite do município de Adamantina e região (Aplemar). Para o próximo ano, a expectativa é que os valores aplicados superem a casa de R$ 1 milhão.
De acordo com o secretário municipal de Agricultura, Abastecimento e Meio Ambiente, Ériston Bellusci, o projeto é muito importante para as famílias e entidades atendidas, mas também para os produtores que trabalham com a agricultura familiar, pois todo o recurso vindo do Governo Federal será convertido em alimentos. “Ganha o produtor, que vende sua produção, ganham as famílias atendidas, mas principalmente o município, pois é mais riqueza movimentando o comércio local”.