Até o final deste ano, cerca de R$ 143 bilhões devem ser injetados na economia brasileira a título de 13º salário, de acordo com cálculos do Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos).

O montante representa aproximadamente 3% do PIB (Produto Interno Bruto) do país, e será pago a mais de 82 milhões de brasileiros. A entidade calcula que, em média, os trabalhadores vão receber um 13º no valor de R$ 1.740.

O montante será pago aos trabalhadores do mercado formal, inclusive empregados domésticos; aos beneficiários da Previdência Social, e para aposentados e beneficiários de pensão da União e dos estados.

De todos os brasileiros que devem receber o 13º, a maior parte é de trabalhadores formais, aproximadamente 50,6 milhões de pessoas, ou 61,4% do total. Em segundo lugar estão os aposentados ou pensionistas da Previdência Social, já que representam 37,4% de todos que receberão o benefício (30,76 milhões).

CRESCIMENTO

O número de pessoas que receberá o 13º este ano é cerca de 2,9% superior àquele calculado para 2012.

Estima-se que mais de 2 milhões de pessoas passarão a receber o benefício, por terem requerido aposentadoria ou pensão, por se incorporarem ao mercado de trabalho ou ainda devido à formalização do vínculo empregatício.

No ano passado, o Dieese havia estimado que R$ 131 bilhões entrariam na economia a título de 13º pago em 2012. Na comparação com este ano, houve um crescimento de 9,8%.

METODOLOGIA

Para chegar nos valores divulgados, o Dieese levou em conta dados da Relação Anual de Informações Sociais (Rais) e do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), ambos do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).

Também foram consideradas informações da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), referente a 2012, e informações do Ministério da Previdência e Assistência Social (MPAS) e da Secretaria Nacional do Tesouro (STN).