O renovado legislativo, em conjunto com o executivo, bem que poderia se debruçar sobre um problema que, aos poucos, vem sendo resolvido por outros municípios, como Araçatuba e Campo Grande (MS). A retirada dos trilhos da ferrovia da área central. Bizarro e caro enfeite, atravanca o trânsito e atrasa o desenvolvimento de vários bairros, separados do centro pela via férrea. Tanto atrapalha que se estuda a construção de um novo pontilhão para facilitar o acesso à vila Barros e outros núcleos.
Não custa tentar
Um leitor que visita Araçatuba e Campo Grande, com certa frequência, afirma que aquelas cidades vivem uma nova realidade. O trânsito de veículos flui mais rápido, distâncias foram encurtadas e terrenos às margens, antes oferecidos por ninharia, tiveram seus valores sensivelmente aumentados. A não ser que as autoridades locais ainda acreditem que a ferrovia retorne a esta região que se transformou no corredor de presídios e de usinas de álcool.
Discurso de candidato
Paulo Skaf, presidente da Fiesp e do Ciesp, continua seu périplo pelo interior, tentando alinhavar a candidatura à sucessão de Geraldo Alckmin. E apresenta como principal tese a ‘reindustrialização’ do país. Aponta a necessidade em razão da perda de espaço da indústria de transformação na economia brasileira. Skaf argumenta que, atualmente, o Brasil vende matéria-prima para outras nações e compra os manufaturados, uma inversão inconcebível.
Pedra no caminho
Apesar do discurso incisivo e da pressão para se candidatar ao governo do estado, o PMDB pode tolher a pretensão de Skaf. É que o adesismo tem sido a característica do ex-maior partido de oposição do país. Como já se verifica há muitos anos, na esfera federal, a cúpula peemedebista sonha dobrar com o PSDB, no pleito estadual. O deputado Baleia Rossi, presidente estadual do PMDB, é cogitado como vice de Alckmin.
Sangue novo
O prefeito José Antonio Pedretti (PR) surpreendeu ao anunciar a jovem Mayra Simões para a secretaria da Cultura. A filha do amigo e ex-aluno Afonso Simões é aqui da casa, mais uma razão para que lhe desejemos total sucesso à frente daquela pasta.
Questão de valores
De acordo com um assinante de Tupi Paulista, um professor da Suíça recebe, anualmente, R$ 213,84 mil, enquanto os senadores não são remunerados, percebendo apenas indenizações. No Brasil, enquanto os docentes faturam R$ 21.624 – a cada doze meses – os esforçados e íntegros senadores abiscoitam R$ 1,56 milhão, no mesmo período.
O Caribe é aqui
Esta semana, mais dois mil médicos chegam de Cuba para a reeleição da petista Dilma Roussef, ou melhor, para cuidar dos doentes de regiões carentes do país. É aí que, novamente, surge a pergunta de sempre: quem vai ficar em Havana para cuidar do macróbio Fidel Castro e do seu irmão, o não menos jurássico Raúl?
Que ‘zica’!
Os torcedores dos quatro grandes paulistas se fecharam em copas. Corintiano não goza palmeirense nem santista tira o sarro em são-paulino. Campeões mundiais interclubes, excetuando-se o Palmeiras que, por sinal, encara a Segundona, cumprem campanha vexatória no Brasileirão. Se mantiverem as campanhas, o estado não terá representantes na próxima Libertadores.

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